A marca espanhola manga anunciou o retorno de suas atividades no Brasil. Dez anos após o fechamento de sua última unidade física no país, a empresa retorna com oferta de produtos pela internet e promessa de ser uma grande concorrente da Zara.
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A volta absorvida pelo meio da Dafiti, que venderá os produtos da moda ‘premium’ com certamente por aqui. O e-commerce adquiriu os direitos de revenda da companhia, mas o valor do investimento não foi anunciado.
Segundo Fabio Fadel, diretor comercial da Dafiti, a negociação para vender os produtos da Mango no site da empresa duraram nove meses e foram motivadas pelo culto internacional da marca. “Não é um produto difícil de digerir, porque ele tem informação de moda, mas é um produto comercial, casual e tradicional, o que é de fácil entrada no público feminino e da Dafiti”, diz.
A princípio, serão vendidas apenas peças femininas, mas o plano é ampliar a oferta com itens masculinos e infantis, conforme o desempenho.
Concorrência
A principal concorrente da Mango no Brasil é a Zara, outra moda rápida “premium” que na Espanha também é a sua maior rival. A empresa chegou por aqui pouco depois do fechamento das lojas da primeira companhia.
“A nossa ideia é promover o acesso a essa marca e brigar (por mercado) com a Zara. O nível de concorrência no mercado digital cresceu muito nos últimos anos. Agora, o ambiente é mais competitivo, tem varejistas estrangeiros, as nacionais, além dos varejistas ‘de linha branca’ que buscam espaço no mundo da moda”, destaca Fadel.
Segundo o especialista em varejo e fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino, ambas as empresas fazem parte do mercado premium no Brasil por conta do alto custo de importação das peças, mas lá fora são mais massificadas.
“Quem viaja conhece a Mango, porque a marca está no mundo todo”, diz. Aqui, o tíquete médio dos produtos varia entre R$ 280 e R$ 300.
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