‘Clube da luta’ na Ceasa: Polícia Civil abre inquérito sobre brigas ‘organizadas’ entre trabalhadores
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Trabalhadores transformam o centro de abastecimento do RJ em arena de combate A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que vai instaurar um inquérito específico para apurar a veracidade de vídeos que mostram brigas entre trabalhadores no interior do Ceasa-RJ, em Irajá, na Zona Norte da capital. As investigações serão de responsabilidade da 27ª DP (Vicente de Carvalho e terá o objetivo de identificação eventualmente responsáveis por possíveis promoções ou organizações desses confrontos. Segundo nota divulgada pela corporação, já há registros de ocorrências anteriores que sendo colaborativos. Contudo, a Polícia Civil decidiu abrir uma investigação mais profunda após a reportagem do g1 nesta sexta-feira (10). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça ‘Clube da luta’ na Ceasa Um dos perfis que motivaram a Apuração é o “UFC Ceasa RJ”, no Instagram, que viralizou ao reunir coleções de vídeos de disputas físicas entre trabalhadores da maior central de abastecimento do estado. A página, que brinca com a sigla da liga de artes marciais mistas mais famosa do mundo, já acumula mais de 80 mil seguidores e quase 200 publicações. Trabalhadores transformam o centro de abastecimento do RJ em arena de combate Reprodução redes sociais As imagens mostram confrontos em diferentes áreas do mercado, como estacionamento, peixaria, lanchonetes e entre caixas de frutas e verduras. Em muitos casos, os debates ocorrem em espaços delimitados, com placas formadas por outros funcionários que auxiliam, torcem e até apostam. Há registros de homens e mulheres envolvidos nas brigadas. Em algumas situações, o público intervém para separar os brigões e evitar danos mais graves. A segurança do Ceasa também aparece em vídeos tentando conter os ânimos e encerrar os duelos. A descrição da página resume o espírito do conteúdo: “Todos os dias, uma luta diferente. 90% das brigas são no calor do momento. Depois, estão todos trabalhando normalmente”. Motivos banais Em anonimato, um trabalhador da Ceasa conto como é esse cotidiano no mercado e explicou que os motivos das brigas são quase sempre banais. “As brigas são quase sempre entre os carregadores e acontecem nos corredores. Um vem com o carrinho cheio e o outro com o carrinho vazio e não quer deixar passar. Aí, o pau quebra”, disse o trabalhador. ‘Te pego lá fora’: briga com hora marcada Ele também citou disputas por clientes e preços como um dos motivos para brigas. “Também tem isso. Um cara tá vendendo laranja e o outro também. Aí, um comprador para um deles e o outro chama, colocando o preço mais barato. Aí, também dá briga. Às vezes, começa ali uma discussão, mas a briga fica pro fim do expediente”, revelou, lembrando outro filme, “Te Pego Lá Fora” (1987), no qual estudantes agendam um confronto para depois da aula. Perfil em rede social reúne vídeos de trabalhadores em combate no Ceasa RJ Reprodução de redes sociais Segundo ele, o ambiente no Ceasa é marcado por tensão constante e, por vezes, as brigas são por motivos inusitados, como o sumiço de uma marmita, fofoca, discussão por futebol ou outras desavenças pessoais. “Aqui a galera trabalha muito, trabalho pesado o dia todo, e também é muita testosterona junta. Às vezes, o cara tá cheio de problemas em casa e qualquer coisa é motivo pra briga”, explicou. De acordo com os trabalhadores, às vezes os brigões são punidos com suspensão do trabalho e até demissão, dependendo do setor de atuação (veja no fim da reportagem o que diz a Ceasa). Brigas viram espetáculo Os vídeos publicados pelo perfil UFC Ceasa RJ geraram milhares de visualizações e centenas de comentários nas redes sociais. Muitos usuários demonstram curiosidade sobre os motivos das brigas e a frequência dos confrontos. Outros procure analisar os lutadores e suas técnicas. “Certamente foi um ‘faixa azul’ com sangue nos olhos. Tirou onda. A galera da escolta que tá muito escaldada, não deixou o cara ajustar a posição. Parece que nunca viu alguém dormir no mata leão”, analisou um seguidor, citando termos e golpes de jiu-jítsu. Trabalhadores do Ceasa RJ transformam o local em arena de combate Reprodução redes sociais Outros comentários criticam a situação e cobram melhores condições de trabalho para quem ganha a vida no Ceasa. A maioria trata o tema com humor, mesmo ao criticar. “Pra trabalhar na Ceasa, tem que ter artes marciais”, escreveu um seguidor. Outro comentou: “Muito bom, o único trabalho que dá pra fazer mão a mão e o trabalhador não é mandado embora”. Há quem veja nas brigas uma válvula de escape para os trabalhadores que não têm boas condições de trabalho, com alta carga horária, muito esforço e pouco reconhecimento. “Vai lá, acorda 4 da manhã pra carregar caixa igual um safado o dia todinho pra tu ver se tu não se estressa por qualquer besteira”, escreveu. Nem todos que comentam acham graça da situação. Muitas pessoas comentam tudo sobre o excesso de violência em um ambiente que deveria preservar a saúde dos trabalhadores. “Enquanto não aconteceu uma tragédia não vão sossegar. Pior são os caras que trabalho aí todo dia e fico filmando achando graça. Geral pai de família.” “Olha os filhos do Satanás só filmando. O amor pelo próximo não existe mais. Filma até um se ferir gravemente, depois para de filmar e chama a ambulância”, escreveu outro. O que diz a lei A legislação trabalhista brasileira estabelece que o empregador tem o dever de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. O artigo 157 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que cabe à empresa cumprir e fazer cumprir as normas de e medicina do trabalho, além de instruir os trabalhadores sobre os riscos e medidas preventivas. Se os confrontos físicos ocorrerem dentro do espaço de trabalho e durante o expediente, no Ceasa-RJ — ou nas empresas permissionárias que atuam no local — podem ser responsabilizados administrativamente por omissão ou negligência na proteção da integridade física dos trabalhadores, conforme explicado pela advogada especialista em direito trabalhista, Sandra Morais. “Se a empresa tem conhecimento de situações de conflito, histórico de desentendimentos ou ausência de medidas de conflito e mesmo assim não adotam precauções de segurança preventivas ou corretivas, ela pode responder civilmente pelos danos decorrentes”, disse Sandra Morais. Segundo a especialista, mesmo que uma agressão parte de um trabalhador contra outro, a responsabilidade da empresa pode surgir pela falta de vigilância, supervisão ou protocolos internos de conduta. “Em locais de grande circulação, como centrais de abastecimento, a necessidade de controle, orientação e presença de segurança é ainda mais relevante”, completou. Código de conduta Segundo o Código de Conduta Ética e Integridade do Ceasa-RJ, todos os trabalhadores e parceiros comerciais devem atuar com “urbanidade, respeito à dignidade humana e integridade moral”. Ceasa, no RJ Reprodução/TV Globo O documento prevê avaliações para comportamentos que atentem contra esses valores, como “censura formal” e encaminhamento para medidas disciplinares em casos graves ou reincidentes. Embora não mencione diretamente conflitos físicos, o código considera transgressão ética qualquer conduta que “macule a imagem da empresa, prejudique a confiança de colegas ou contrarie os princípios de respeito e respeito profissionalismo”. O Ceasa-RJ também mantém canais de denúncia internos e externos, com garantia de anonimato e proteção contra retaliações, segundo seu Código de Conduta Ética e Integridade. Maior do RJ A Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ) é uma empresa vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura do Rio de Janeiro e atualmente conta com seis unidades no estado, sendo a principal localizada em Irajá. A unidade é a segunda maior central de abastecimento da América Latina, com mais de 700 mil metros quadrados, cerca de 800 empresas instaladas e 2 mil produtores cadastrados. O espaço movimenta toneladas de alimentos diariamente e reúne comerciantes, produtores, carregadores e compradores em uma rotina marcada por jornadas intensas, calor, estresse e informalidade. Trabalhadores transformam o centro de abastecimento do RJ em arena de combate Reprodução redes sociais Influenciador do Ceasa Mas quem procura por vídeos gravados no Ceasa não encontra apenas briga e confusão. Wagner Ferreira trabalha na central de Irajá há anos e também é um público digital. Dono do perfil ‘@ceasa_rj’, com mais de 350 mil seguidores no TikTok e mais de 8 milhões de curtidas na plataforma, ele produz vídeos que mostram o cotidiano do mercado com humor, leveza e humanidade. Em suas postagens, Wagner fala sobre o trabalho duro e a comunidade que se forma entre os frequentadores do mercado, além de anunciar promoções e criar quadros bem humorados com quem frequenta o local. Texto inicial do plugin Enquanto o perfil ‘UFC Ceasa RJ’ viraliza mostrando o que há de mais bruto no cotidiano do mercado, Wagner se destaca por revelar o lado mais suave do Ceasa. O que diz a Ceasa Em nota, a A Administração das Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa/RJ) informou ao g1 que “repudia qualquer forma de violência e reitera que não compactua com esse tipo de comportamento dentro de seus espaços”. “A Ceasa de Irajá recebe diariamente mais de 60 mil pessoas, entre comerciantes, produtores, trabalhadores e consumidores. Trata-se do maior centro de abastecimento do estado e um ambiente de intenso fluxo comercial, que funciona de forma regular e segura. A segurança da unidade é realizada por equipe própria de vigilância privada, com atuação 24 horas, além do patrulhamento constante da Polícia Militar. O 41º Batalhão da PM, responsável pela área, está localizado ao lado da Ceasa, o que reforça a presença e a resposta rápida das forças de segurança em caso de qualquer ocorrência. Um A administração reafirma que episódios isolados de conflito não refletem a rotina de funcionamento do mercado, que é seguro para todos os frequentadores. O Ceasa/RJ segue adotando medidas preventivas e colaborando com as autoridades para garantir a ordem, a segurança e o bem-estar de todos que trabalham e circulam pelo local”.
Trabalhadores transformam o centro de abastecimento do RJ em arena de combate A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que vai instaurar um inquérito específico para apurar a veracidade de vídeos que mostram brigas entre trabalhadores no interior do Ceasa-RJ, em Irajá, na Zona Norte da capital. As investigações serão de responsabilidade da 27ª DP (Vicente de Carvalho e terá o objetivo de identificação eventualmente responsáveis por possíveis promoções ou organizações desses confrontos. Segundo nota divulgada pela corporação, já há registros de ocorrências anteriores que sendo colaborativos. Contudo, a Polícia Civil decidiu abrir uma investigação mais profunda após a reportagem do g1 nesta sexta-feira (10). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça ‘Clube da luta’ na Ceasa Um dos perfis que motivaram a Apuração é o “UFC Ceasa RJ”, no Instagram, que viralizou ao reunir coleções de vídeos de disputas físicas entre trabalhadores da maior central de abastecimento do estado. A página, que brinca com a sigla da liga de artes marciais mistas mais famosa do mundo, já acumula mais de 80 mil seguidores e quase 200 publicações. Trabalhadores transformam o centro de abastecimento do RJ em arena de combate Reprodução redes sociais As imagens mostram confrontos em diferentes áreas do mercado, como estacionamento, peixaria, lanchonetes e entre caixas de frutas e verduras. Em muitos casos, os debates ocorrem em espaços delimitados, com placas formadas por outros funcionários que auxiliam, torcem e até apostam. Há registros de homens e mulheres envolvidos nas brigadas. Em algumas situações, o público intervém para separar os brigões e evitar danos mais graves. A segurança do Ceasa também aparece em vídeos tentando conter os ânimos e encerrar os duelos. A descrição da página resume o espírito do conteúdo: “Todos os dias, uma luta diferente. 90% das brigas são no calor do momento. Depois, estão todos trabalhando normalmente”. Motivos banais Em anonimato, um trabalhador da Ceasa conto como é esse cotidiano no mercado e explicou que os motivos das brigas são quase sempre banais. “As brigas são quase sempre entre os carregadores e acontecem nos corredores. Um vem com o carrinho cheio e o outro com o carrinho vazio e não quer deixar passar. Aí, o pau quebra”, disse o trabalhador. ‘Te pego lá fora’: briga com hora marcada Ele também citou disputas por clientes e preços como um dos motivos para brigas. “Também tem isso. Um cara tá vendendo laranja e o outro também. Aí, um comprador para um deles e o outro chama, colocando o preço mais barato. Aí, também dá briga. Às vezes, começa ali uma discussão, mas a briga fica pro fim do expediente”, revelou, lembrando outro filme, “Te Pego Lá Fora” (1987), no qual estudantes agendam um confronto para depois da aula. Perfil em rede social reúne vídeos de trabalhadores em combate no Ceasa RJ Reprodução de redes sociais Segundo ele, o ambiente no Ceasa é marcado por tensão constante e, por vezes, as brigas são por motivos inusitados, como o sumiço de uma marmita, fofoca, discussão por futebol ou outras desavenças pessoais. “Aqui a galera trabalha muito, trabalho pesado o dia todo, e também é muita testosterona junta. Às vezes, o cara tá cheio de problemas em casa e qualquer coisa é motivo pra briga”, explicou. De acordo com os trabalhadores, às vezes os brigões são punidos com suspensão do trabalho e até demissão, dependendo do setor de atuação (veja no fim da reportagem o que diz a Ceasa). Brigas viram espetáculo Os vídeos publicados pelo perfil UFC Ceasa RJ geraram milhares de visualizações e centenas de comentários nas redes sociais. Muitos usuários demonstram curiosidade sobre os motivos das brigas e a frequência dos confrontos. Outros procure analisar os lutadores e suas técnicas. “Certamente foi um ‘faixa azul’ com sangue nos olhos. Tirou onda. A galera da escolta que tá muito escaldada, não deixou o cara ajustar a posição. Parece que nunca viu alguém dormir no mata leão”, analisou um seguidor, citando termos e golpes de jiu-jítsu. Trabalhadores do Ceasa RJ transformam o local em arena de combate Reprodução redes sociais Outros comentários criticam a situação e cobram melhores condições de trabalho para quem ganha a vida no Ceasa. A maioria trata o tema com humor, mesmo ao criticar. “Pra trabalhar na Ceasa, tem que ter artes marciais”, escreveu um seguidor. Outro comentou: “Muito bom, o único trabalho que dá pra fazer mão a mão e o trabalhador não é mandado embora”. Há quem veja nas brigas uma válvula de escape para os trabalhadores que não têm boas condições de trabalho, com alta carga horária, muito esforço e pouco reconhecimento. “Vai lá, acorda 4 da manhã pra carregar caixa igual um safado o dia todinho pra tu ver se tu não se estressa por qualquer besteira”, escreveu. Nem todos que comentam acham graça da situação. Muitas pessoas comentam tudo sobre o excesso de violência em um ambiente que deveria preservar a saúde dos trabalhadores. “Enquanto não aconteceu uma tragédia não vão sossegar. Pior são os caras que trabalho aí todo dia e fico filmando achando graça. Geral pai de família.” “Olha os filhos do Satanás só filmando. O amor pelo próximo não existe mais. Filma até um se ferir gravemente, depois para de filmar e chama a ambulância”, escreveu outro. O que diz a lei A legislação trabalhista brasileira estabelece que o empregador tem o dever de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. O artigo 157 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que cabe à empresa cumprir e fazer cumprir as normas de e medicina do trabalho, além de instruir os trabalhadores sobre os riscos e medidas preventivas. Se os confrontos físicos ocorrerem dentro do espaço de trabalho e durante o expediente, no Ceasa-RJ — ou nas empresas permissionárias que atuam no local — podem ser responsabilizados administrativamente por omissão ou negligência na proteção da integridade física dos trabalhadores, conforme explicado pela advogada especialista em direito trabalhista, Sandra Morais. “Se a empresa tem conhecimento de situações de conflito, histórico de desentendimentos ou ausência de medidas de conflito e mesmo assim não adotam precauções de segurança preventivas ou corretivas, ela pode responder civilmente pelos danos decorrentes”, disse Sandra Morais. Segundo a especialista, mesmo que uma agressão parte de um trabalhador contra outro, a responsabilidade da empresa pode surgir pela falta de vigilância, supervisão ou protocolos internos de conduta. “Em locais de grande circulação, como centrais de abastecimento, a necessidade de controle, orientação e presença de segurança é ainda mais relevante”, completou. Código de conduta Segundo o Código de Conduta Ética e Integridade do Ceasa-RJ, todos os trabalhadores e parceiros comerciais devem atuar com “urbanidade, respeito à dignidade humana e integridade moral”. Ceasa, no RJ Reprodução/TV Globo O documento prevê avaliações para comportamentos que atentem contra esses valores, como “censura formal” e encaminhamento para medidas disciplinares em casos graves ou reincidentes. Embora não mencione diretamente conflitos físicos, o código considera transgressão ética qualquer conduta que “macule a imagem da empresa, prejudique a confiança de colegas ou contrarie os princípios de respeito e respeito profissionalismo”. O Ceasa-RJ também mantém canais de denúncia internos e externos, com garantia de anonimato e proteção contra retaliações, segundo seu Código de Conduta Ética e Integridade. Maior do RJ A Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ) é uma empresa vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura do Rio de Janeiro e atualmente conta com seis unidades no estado, sendo a principal localizada em Irajá. A unidade é a segunda maior central de abastecimento da América Latina, com mais de 700 mil metros quadrados, cerca de 800 empresas instaladas e 2 mil produtores cadastrados. O espaço movimenta toneladas de alimentos diariamente e reúne comerciantes, produtores, carregadores e compradores em uma rotina marcada por jornadas intensas, calor, estresse e informalidade. Trabalhadores transformam o centro de abastecimento do RJ em arena de combate Reprodução redes sociais Influenciador do Ceasa Mas quem procura por vídeos gravados no Ceasa não encontra apenas briga e confusão. Wagner Ferreira trabalha na central de Irajá há anos e também é um público digital. Dono do perfil ‘@ceasa_rj’, com mais de 350 mil seguidores no TikTok e mais de 8 milhões de curtidas na plataforma, ele produz vídeos que mostram o cotidiano do mercado com humor, leveza e humanidade. Em suas postagens, Wagner fala sobre o trabalho duro e a comunidade que se forma entre os frequentadores do mercado, além de anunciar promoções e criar quadros bem humorados com quem frequenta o local. Texto inicial do plugin Enquanto o perfil ‘UFC Ceasa RJ’ viraliza mostrando o que há de mais bruto no cotidiano do mercado, Wagner se destaca por revelar o lado mais suave do Ceasa. O que diz a Ceasa Em nota, a A Administração das Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa/RJ) informou ao g1 que “repudia qualquer forma de violência e reitera que não compactua com esse tipo de comportamento dentro de seus espaços”. “A Ceasa de Irajá recebe diariamente mais de 60 mil pessoas, entre comerciantes, produtores, trabalhadores e consumidores. Trata-se do maior centro de abastecimento do estado e um ambiente de intenso fluxo comercial, que funciona de forma regular e segura. A segurança da unidade é realizada por equipe própria de vigilância privada, com atuação 24 horas, além do patrulhamento constante da Polícia Militar. O 41º Batalhão da PM, responsável pela área, está localizado ao lado da Ceasa, o que reforça a presença e a resposta rápida das forças de segurança em caso de qualquer ocorrência. Um A administração reafirma que episódios isolados de conflito não refletem a rotina de funcionamento do mercado, que é seguro para todos os frequentadores. O Ceasa/RJ segue adotando medidas preventivas e colaborando com as autoridades para garantir a ordem, a segurança e o bem-estar de todos que trabalham e circulam pelo local”.[/gpt3]
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