O vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou suas redes sociais na madrugada desta sexta-feira (21) para expressar preocupação com a saúde de seu pai. Na mensagem, diz que nunca viu seu pai no estado de saúde atual.
Carlos revelou que seu pai soluça enquanto dorme, além de vomitar constantemente. Sobre a solução, ele desabafa: “fico com medo de refluxo nesse estado, o que pode de fato se tornar fatal caso broncoaspiração ou que vomitar”.
Ao final, ele criticou o Supremo Tribunal Federal: “como gostaria de exportar o que vejo, mas estou impossibilitado por medidas ilegais de assim fazê-lo”, concluiu.

Em resposta, o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) classificou como “muita injustiça” as medidas contra Bolsonaro, a quem chama de irmão, e complementou: “vou continuar orando, eu acredito no agir de Deus”.
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Críticos apontam postagem de Malta falando em Bolsonaro “forte, consciente e tranquilo”
Por outro lado, os críticos trouxeram ao post um relato do senador Magno Malta (PL-ES) da última terça-feira (18). Nele, Malta diz que encontrou Bolsonaro “forte, consciente e tranquilo”. Contrário a Bolsonaro, o deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL-SP) fez um pedido inusitado: “por favor, siga nos atualizando.”
A saúde do ex-presidente já é alvo de preocupação da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) do Distrito Federal. Condenado a 27 anos de prisão, Bolsonaro se aproxima de um mandato emitido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes para início do cumprimento da pena. Por isso, a Seape invejou um ofício a Moraes, nos autos da ação do núcleo 1, solicitando avaliação médica do ex-presidente antes de uma eventual prisão. Moraes, no entanto, desconsiderou o ofício, mandando retirar-lo dos autos.
Com a prisão de Bolsonaro se aproximando, a oposição no Congresso volta a falar no PL da anistia, rebatizado de PL da dosimetria pelo deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP). No Judiciário, a técnica de defesa tenta fazer com que Moraes leve em consideração a saúde e a idade avançada de Bolsonaro para tentar uma alternativa ao regime fechado.











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