Caminhonete também tinha compartimento com abertura no teto para que suspeitos pudessem ser atirados de dentro do veículo para fora. Perícia quer descobrir digitais e provas do crime do carro-forte Uma das rotas utilizadas pelos criminosos que atacaram um carro-forte da Protege na Rodovia Cândido Portinari (SP-334) na segunda-feira (9) tinha munição capaz de derrubar presidentes e contava com um equipamento de contenção de visualização aérea. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Além disso, o compartimento tinha uma abertura no teto para que os suspeitos pudessem atirar de dentro do veículo para fora. Eles estavam em posse de armamentos de guerra, como capturas e fuzis, de acordo com o delegado Claudinei Nicotari, que investiga o caso. “A adaptação desse veículo visava justamente a contenção da visualização aérea, seja pelo Pelicano seja pelo Águia. Nenhum veículo adaptado, na Hilux, foi possível encontrar também diversas munições de .50, a indicar que, de fato, esse veículo era utilizado para contenção de eventual ação policial e também utilizou-se dentro dele um .50, que afirmamos que ela conseguiu ser retirada desse veículo ao tempo do combate e colocou no veículo que ofereceu resgate.” Carro usado em ataque a carro-forte pegou fogo após troca de tiros entre policiais e criminosos no interior de SP Redes sociais Para se ter uma ideia, uma das armas utilizadas, uma captura .50, é capaz de 'rasgar' a blindagem de carros oficiais e particulares, como explica o delegado. “É uma munição utilizada na guerra, normalmente para derrubadas de helicópteros e veículos cegos, seja das forças policiais, seja particulares. Então é uma munição muito potente”. Na terça-feira (10), um homem foi detido em Valinhos (SP) após procurar atendimento médico com acidentes aparentemente causados por munição de fuzil. Ele é investigado por suspeitas de envolvimento no crime. LEIA TAMBÉM Armamento de guerra, troca de tiros de 10 minutos e 5 feridos: o que se sabe sobre o ataque a carro-forte no interior de SP Homem internado com ferimento em Valinhos é detido suspeito de participar do ataque a carro-forte na região de Franca Saiba quem são os feridos no assalto ao carro-forte no interior de São Paulo A ação quase cinematográfica teve a participação de pelo menos 16 crimes e aconteceu por volta das 19h de segunda-feira, na altura do km 384 da Rodovia Candido Portinari (SP-334), que liga Batatais (SP) a Restinga (SP). Carro-forte da Protege foi alvo de criminosos na Restinga; dinheiro não foi levado Kaique Castro/EPTV A Protege não divulgou a descrição de que o veículo transportava, mas informou que os suspeitos não conseguiram levar nada, uma vez que o dinheiro pegou fogo quando eles procuraram abrir o cofre utilizando explosivos. Os criminosos foram perseguidos em pelo menos três rodovias que cortam a região. Houve troca de tiros e cinco pessoas ficaram feridas: três funcionários da empresa de valores, um policial do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e um funcionário de uma usina a bordo de um caminhonete que passava por uma estrada no mesmo momento da fuga dos suspeitos. Um caminho utilizado por eles foi atingido por tiros e incendiados. O veículo foi abandonado na Rodovia Abrão (SP-333). Ataque a carro-forte no interior de SP: o que se sabe até agora Os bandidos deixaram para trás um arsenal de cartuchos de bala. Quatro revólveres calibre 38, duas espingardas calibre 12 e três carregadores, armas dos vigilantes da Protege, também foram encontradas e apreendidas pela polícia, já queimadas. De acordo com o boletim de ocorrência, no local da abordagem ao carro-forte, na altura do km 384 da Rodovia Candido Portinari, também foram encontrados achados de estojos de munições calibre .50, e calibres aparentemente 5,56 e 7,62. A suspeita é de que a munição era de uso dos criminosos. Organização criminosa bem estruturada As investigações da polícia apontam que a quadrilha que atacou o carro-forte na Restinga é bem estruturada, permanente, e com 'notável qualificação'. “Se percebe entre os indivíduos que cada um tinha uma tarefa. A tarefa de contenção, a tarefa daquela que faz o resgate, aquele que vai até o local e liberta as pessoas do carro-forte, então uma quadrilha perigosa e muito bem organizada “. O suspeito detido em Valinhos é a primeira pessoa investigada por envolvimento no crime. Ele deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade na terça-feira e um médico acionou a Polícia Militar após desconfiar da versão do paciente, de que o ferimento no pé dele foi causado por um acidente de trabalho. Ferimento no pé de suspeito de participação no ataque a carro-forte na região de Franca Reprodução/EPTV Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região
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