A Comissão Mista de Orçamento (CMO) adiou para a tarde de quarta-feira (15) a votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. A matéria (PLN 2/2025) estava na pauta desta terça-feira (14), mas foi retirada após pedido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
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Segundo o presidente da CMO, senador Efraim Filho (União-PB), o Poder Executivo pode sugerir mudanças no relatório final da LDO, propostas pelo deputado Gervásio Maia (PSB-PB). O motivo é derrubado pela Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que ficou conhecida como “MP da Tributação”. A matéria, que previa uma arrecadação extra de R$ 17 bilhões, perdeu a validade na última quarta-feira (8).
“O senador Davi Alcolumbre recebeu um pedido do ministro Fernando Haddad para que eles dialogassem para saber se o governo deve encaminhar ou não alguma alteração na LDO, fruto da frustração das receitas em virtude da queda da medida provisória. Se o governo teve a frustração, é importante que o governo saiba que foi no voto. Não foi por imposição de ninguém. É um desejo do Congresso, que representa a sociedade, dar um recado claro: não se aguenta mais a agenda de aumento de impostos para arrecadar, arrecadar e arrecadar — declarou o senador. Uma transcrição foi feito pela Agência Senado.
De acordo com Efraim Filho, a votação da LDO no Plenário do Congresso Nacional continua realizada para quinta-feira (16), às 10h.
Além do PLN 2/2025, os parlamentares deverão analisar o veto parcial (VET 9/2025) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lei Geral do Licenciamento Ambiental.
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