Após megaoperação, PM reforça entorno dos complexos da Penha e do Alemão, sem ocupação; homens são flagrados armados
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Homens com fuzil e outro com pistola são vistos no Complexo da Penha no dia seguinte à megaoperação Dois dias após a megaoperação que deixou mais de 100 presos e 121 mortos, os complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, têm reforço no policiamento do entorno, mas não há ocupação das forças de segurança no interior das comunidades. Segundo disse nesta quinta-feira (30) o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes, houve um aumento de cerca de 40% do efetivo no patrulhamento das vias do entorno das comunidades. No interior das favelas, apesar do baque sofrido pelo Comando Vermelho, o controle do território pelo crime organizado segue visível. Na quarta-feira (29), o Jornal Nacional flagrou um homem carregando um fuzil e outro com uma pistola na região da Serra da Misericórdia onde corpos de mortos em confrontos foram retirados por moradores (veja no vídeo acima). A repórter Bette Lucchese relatou a ausência de forças de segurança nas vias da comunidade da Penha. Os últimos que saíram do local foram os agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que formaram um “muro” para encurralar traficantes na mata da Misericórdia. O grupo deixou a comunidade ainda na madrugada de quarta. Ruas vazias, sem novos confrontos Como está a Penha no dia seguinte ao mutirão de remoção de corpos Na manhã desta quinta (30), as ruas da Penha nasceram esvaziadas. Moradores ainda demonstraram medo, mas desde o fim da ação, na madrugada de quarta (29), não houve novos confrontos. Na Praça São Lucas, onde itens de corpos foram deixados enfileirados, em imagens que ficarão marcadas na história do Rio, ainda havia marcas de sangue. As roupas e lonas usadas para cobrir os mortos foram recocolhidas. Imagem de drone mostra corpos transportados a praça no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 29 de outubro de 2025. Ricardo Moraes/Reuters Governo descartada ocupação; fala em ‘retomada de território’ O governador do Rio, Cláudio Castro, e o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, afirmaram que o Estado não fará ocupações como no período das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). ““Isso aqui não é UPP 2. O Governo do Rio de Janeiro não faz acordo para ter índice bom. Uma agenda não é política, não é eleitoral. A agenda é para resolver um problema do Rio de Janeiro”, disse Castro. “A ocupação já não funcionou no passado e não vai funcionar porque as forças de segurança não têm eficácia para ocupar 1,8 mil comunidades, 800 só na capital”, afirmou Santos. Segundo o secretário, o governo seguirá a diretriz da ADPF 635 de “retomada de territórios”, começando por Jacarepaguá e região, onde há presença de Comando Vermelho, milícia e TCP. Tijuca, Itanhangá e Recreio, temos 1,2 milhão de pessoas.”
Homens com fuzil e outro com pistola são vistos no Complexo da Penha no dia seguinte à megaoperação Dois dias após a megaoperação que deixou mais de 100 presos e 121 mortos, os complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, têm reforço no policiamento do entorno, mas não há ocupação das forças de segurança no interior das comunidades. Segundo disse nesta quinta-feira (30) o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes, houve um aumento de cerca de 40% do efetivo no patrulhamento das vias do entorno das comunidades. No interior das favelas, apesar do baque sofrido pelo Comando Vermelho, o controle do território pelo crime organizado segue visível. Na quarta-feira (29), o Jornal Nacional flagrou um homem carregando um fuzil e outro com uma pistola na região da Serra da Misericórdia onde corpos de mortos em confrontos foram retirados por moradores (veja no vídeo acima). A repórter Bette Lucchese relatou a ausência de forças de segurança nas vias da comunidade da Penha. Os últimos que saíram do local foram os agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que formaram um “muro” para encurralar traficantes na mata da Misericórdia. O grupo deixou a comunidade ainda na madrugada de quarta. Ruas vazias, sem novos confrontos Como está a Penha no dia seguinte ao mutirão de remoção de corpos Na manhã desta quinta (30), as ruas da Penha nasceram esvaziadas. Moradores ainda demonstraram medo, mas desde o fim da ação, na madrugada de quarta (29), não houve novos confrontos. Na Praça São Lucas, onde itens de corpos foram deixados enfileirados, em imagens que ficarão marcadas na história do Rio, ainda havia marcas de sangue. As roupas e lonas usadas para cobrir os mortos foram recocolhidas. Imagem de drone mostra corpos transportados a praça no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 29 de outubro de 2025. Ricardo Moraes/Reuters Governo descartada ocupação; fala em ‘retomada de território’ O governador do Rio, Cláudio Castro, e o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, afirmaram que o Estado não fará ocupações como no período das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). ““Isso aqui não é UPP 2. O Governo do Rio de Janeiro não faz acordo para ter índice bom. Uma agenda não é política, não é eleitoral. A agenda é para resolver um problema do Rio de Janeiro”, disse Castro. “A ocupação já não funcionou no passado e não vai funcionar porque as forças de segurança não têm eficácia para ocupar 1,8 mil comunidades, 800 só na capital”, afirmou Santos. Segundo o secretário, o governo seguirá a diretriz da ADPF 635 de “retomada de territórios”, começando por Jacarepaguá e região, onde há presença de Comando Vermelho, milícia e TCP. Tijuca, Itanhangá e Recreio, temos 1,2 milhão de pessoas.”[/gpt3]











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