O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi cobrado separadamente nesta sexta-feira (5) durante a reforma de um novo prédio do campus Osasco da Unifesp, em São Paulo. Acompanhado de ministros como Fernando Haddad (Fazenda) e Camilo Santana (Educação) no palanque, Lula ouviu de um estudante do terceiro período de Direito da instituição que as obras no local “não estão completas”, e listou o que faltava.
“Depois de muita luta e 14 anos de espera, finalmente estamos presenciando a liderança oficial de apenas metade de um novo campus da Unifesp, o que foi aguardado ansiosamente por toda comunidade acadêmica. Em uma votação com a presença do excelentíssimo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é necessário reforço que as obras do campus não estejam completas, e ainda nos falta o auditório, o prédio da biblioteca e a quadra e anfiteatros”, afirmou a estudante Jamily Fernandes durante a solenidade.
Ela também pediu a instalação de uma moradia estudantil para os alunos que têm residência fora da cidade e foi muito aplaudida ao encerrar sua fala. Por outro lado, Lula respondeu às críticas ao comparar a insatisfação de dirigentes sindicais com as conquistas após negociações.
“Às vezes de 100 itens nós atendemos 99, e aí quando vamos em ato público para anunciar, ao invés do companheiro dirigente começar o discurso agradecendo as 99, ele vai reclamar de uma que não foi atendida”, disse.
Respondendo Jamily, Haddad afirmou que os governos petistas iniciaram em 2007 um plano de expansão das universidades federais pelo país, e que “Universidade não é um prédio”, mas “uma obra que não tem fim”.
Ainda em resposta à universidade, Camilo Santana prometeu entregar em 2025 a biblioteca, que trabalhará num prédio anexo ao edifício acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política Econômica e Negócios (EPPN).