
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou nesta terça-feira (18) o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) como relator do projeto de lei antifacção. A Câmara dos Deputados impôs uma nova derrota ao governo Lula (PT) e aprovou o sexto parecer do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) por 370 votos declarados, 110 contrários e 3 abstenções.
Alcolumbre disse ter rejeitado os pedidos de diversos senadores para conduzir a matéria na Casa. Ele enviou os nomes de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Sergio Moro (União-PR) que deveriam sinalizar interesse em relatar a matéria.
“O senador Flávio Bolsonaro, assim como o senador Moro e outros senadores, me solicitaram para que eles pudessem relatar essa matéria”, afirmou o presidente da Casa, destacando que a indicação de Vieira é uma forma de evitar contaminações ideológicas.
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“Na condição do presidente do Senado Federal eu gostaria de proteger esse projeto do debate que nós estamos vivenciando infelizmente na Câmara dos Deputados entre situação e oposição. Proteger esse projeto, proteger esse relatório, é defender verdadeiramente os brasileiros”, enfatizou.
Alessandro Vieira foi delegado de polícia e é relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado. “Ó senador [Vieira] tem uma longa carreira jurídica e na polícia judiciária do estado de Sergipe. Também tem na sua agenda pessoal a proteção aos brasileiros contra o crime organizado”, disse Alcolumbre.
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), classificou como “inteligente e assertiva” a decisão de indicar Vieira, informou a Agência Senado. “Certamente, Alessandro construirá um instrumento eficaz e concreto de combate ao crime organizado”, disse.











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