
O advogado Martin De Luca, que representa o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez postagens no X com críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado.
“As pessoas ficaram me perguntando: ‘Por que você o chama de Alcolumbre 2%?’”, escreveu De Luca na plataforma neste domingo (23).
“É uma referência ao fato de que Davi Alcolumbre, o presidente do Senado brasileiro, tem uma taxa de aprovação de apenas 2%, segundo diversas pesquisas nacionais. Isso significa que 98% dos brasileiros o desaprovam ou não definiram nele. Ele é uma das figuras políticas menos populares de todo o país”, afirmou o advogado de Trump.
“No entanto, é esse mesmo homem que está bloqueando mais de 22 pedidos de impeachment contra [o ministro do Supremo Tribunal Federal] Alexandre de Moraes. E Alcolumbre 2% também está bloqueando a votação da Lei de Anistia que exoneraria Bolsonaro, ainda que o Congresso tenha os votos necessários para aprová-la”, acrescentou.
“Então, quando as pessoas dizem ‘Alcolumbre 2%’, estão destacando o absurdo de um homem que praticamente não tem apoio e que, sozinho, está impedindo decisões planejadas por milhões de brasileiros”, argumentou De Luca.
Em outra postagem, o advogado de Trump apresentou uma reportagem do portal Metrópoles que afirmou que, segundo aliados do presidente do Senado, Alcolumbre teria “lavado as mãos” diante da insistência do governo em indicar Jorge Messias, advogado-geral da União, para o STF.
“Ei, Alcolumbre 2%, você não consegue encontrar tempo para colocar a Lei de Anistia em votação ou para analisar os 22 pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes, mas a confirmação de outro operador político de Lula para o Supremo Tribunal Federal precisa ser acelerada? Explique isso ao público, por favor”, comentou De Luca.
Em outra postagem, o advogado de Trump cutucou Lula por ter afirmado que “todo mundo sabe” ou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “fez”. “Tudo o mundo sabe o que você fez também, Lula”, disse De Luca, que no sábado (22), quando Bolsonaro foi preso preventivamente, havia criticado a ação.
Rumble e Trump Media ingressaram este ano com um processo contra Moraes na Justiça Federal da Flórida, alegando que medidas do ministro do STF relativas à plataforma de vídeos seriam ilegais pela legislação americana.
A Trump Media faz parte da ação porque o Rumble fornece serviços de nuvem para a Truth Social, principal produto da empresa de mídia do presidente americano.











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