O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou neste domingo (30) que a direita está em pleno crescimento internacional, com a possibilidade de se concretizar ainda mais, se Donald Trump for eleito nos Estados Unidos.
”A eleição nos Estados Unidos vai afetar o resto da região. Temos aqui [na América do Sul países] que não são de esquerda: Argentina, Uruguai, Paraguai e Equador. Chile e Colômbia dão todos os sinais de que vão mudar para alguma coisa diferente do atual [esquerda]”, disse em entrevista ao Uolpublicada neste domingo (30).
O deputado também acredita que tem esperança de que seu pai consiga recuperar os direitos políticos para ser candidato em 2026, de modo a fortalecer a direita conservadora.
Eduardo Bolsonaro afirmou que o momento mais importante para o fortalecimento da direita foi o encontro que ele teve com Donald Trump em março de 2019. Segundo ele, houve muita convergência entre o que eles defendem como apoio à polícia, redução de impostos de tributos, entre outros.
“A melhor definição de direita não é ser de esquerda. Você é o contrário da ideologia de gênero, você é o contrário dos criminosos, o contrário dessa pauta de pseudodireitos humanos e você vai vender que é de direita. Porque a definição em si não tem”, “declarou.
Sobre as pautas de costumes, o parlamentar disse que se considera “importantíssimo” para o crescimento da direita conservadora e cristã no Ocidente. “Geralmente, a política sempre pensa muito na geração de emprego, dinheiro no bolso da pessoa. Se por um lado, vai pensar em direitos trabalhistas. E não é só isso. A pauta de costumes é importantíssima”, escreveu.
Discurso de Lula fortalece direita
O filho do ex-presidente Bolsonaro também defendeu que as declarações do presidente Lula abordaram alguns setores da direita, como o do agronegócio.
“Ele [Lula] falou que o agro é fascista, que ele fala que pegou o Brasil igual à Faixa de Gaza, que policial não é gente, que o Maduro tem que construir a narrativa para mudar a história da Venezuela. O Lula ajuda muito”, escreveu.
”Se tivermos liberdade de expressão, naturalmente a gente vai voltar ao poder. Queira Deus com o meu pai. Acredito muito na reversão da inelegibilidade dele”, afirmou.
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