
Um levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira (29), revela que a segurança pública é uma área mais criticada e com maior percepção de liberdade entre os investidores brasileiros. Quase metade dos participantes (45,8%) acredita que a situação piorou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no governo.
- Piorou: 45,8%;
- Permaneceu igual: 33,9%;
- Melhorou: 17,2%;
- Não sabe/não opinou: 3,1%.
A pesquisa foi realizada entre 21 e 24 de outubro de 2025, poucos dias antes da megaoperação realizada nesta terça-feira (28) pelo governo do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho. A ação levou o governo estadual e federal a trocar acusações sobre a segurança pública.
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A percepção de piora na segurança pública é especialmente acentuada em certos estratos demográficos e regionais, demonstrando que a avaliação negativa não é de variação no país. A Região Sul lidera o ranking do pessimismo, com 53,8% dos entrevistados afirmando que a segurança piorou. Apenas 11,0% dos participantes do Sul acreditam em melhoria, o menor índice regional.
Outras regiões também demonstram insatisfação, como o Sudeste (47,5% de piora) e o Norte + Centro-Oeste (44,7% de piora). O Nordeste é uma região onde a percepção de piora é a menor (39,9%), mas ainda assim é o maior índice para a região, superando a percepção de que melhorou (20,9%).
Entre os grupos religiosos, os evangélicos são os que mais percebem que a situação da segurança pública piorou, alcançando 51,5%. Nos Católicos, a taxa de percepção de piora é de 45,9%. A tendência se repete entre aqueles que participaram de alguma religião celebrada nos últimos 10 dias, onde 49,0% afirmaram que a situação piorou.
Em contrapartida, o grupo que abrange “outras religiões” apresentou uma menor percepção de piora (36,3%) e a maior de que a situação ocorreu igual (40,7%).
Metodologia: O Paraná Pesquisas entrevistou 2.020 candidatos, entre os dias 21 a 24 de outubro de 2025, em 162 municípios. O grau de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos em resultados gerais.











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