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4 criminosos brasileiros que foram soltos e morreram após a liberdade

Bandido da Luz Vermelha

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Em um país marcado por histórias de criminalidade, alguns casos chamam a atenção por seus resultados surpreendentes!

Nesta matéria, vamos explorar as trajetórias de quatro criminosos brasileiros notórios que, após serem soltos, encontraram um destino trágico em liberdade.

Confira 4 criminosos brasileiros que foram soltos e posteriormente falecidos ou em confronto com a polícia

Acompanhe conosco os detalhes dessas histórias, que ilustram a complexidade e os desafios enfrentados pelo sistema de justiça e segurança pública no Brasil.

Celso Pinheiro Pimenta

Celso Pinheiro Pimenta, conhecido como Playboy, era um notório traficante de drogas no Rio de Janeiro. Nascido em 1978, ele se tornou o líder da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) e comandava o tráfico de drogas na favela da Rocinha e em outras comunidades cariocas.

Playboy era considerado um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro e tinha um estilo de vida luxuoso, ostentando carros importados, joias e festas extravagantes. Ele também era conhecido por sua violência e por comandar ações criminosas, como sequestros, assassinatos e confrontos com facções rivais e forças policiais.

Em 2008, Playboy foi preso, mas fugiu da prisão pouco tempo depois. Ele foi considerado foragido por vários anos, sendo procurado por autoridades locais e federais. Durante esse período, continuou envolvido com o tráfico de drogas e outros crimes.

Em agosto de 2015, Celso Pinheiro Pimenta foi localizado pela polícia em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Durante uma operação policial para capturá-lo, houve confronto, e Playboy acabou sendo morto pelos agentes.

A morte de Playboy foi considerada uma vitória significativa na luta contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, mas também sobre a força das estratégias de combate ao crime organizadas e a necessidade de políticas públicas mais abrangentes e efetivas para enfrentar as raízes do problema .

Lázaro Barbosa de Sousa

Lázaro Barbosa de Sousa, nascido em 1988, foi um criminoso brasileiro que ganhou notoriedade em 2021 devido a uma série de crimes violentos e uma intensa paixão policial que durou 20 dias nos estados de Goiás e no Distrito Federal. Ele ficou conhecido como “serial killer do DF” pelos atos que cometeu, embora não se enquadrasse exatamente no perfil típico de um assassino em série.

Lázaro foi investigado por mais de 30 crimes, incluindo assassinatos, estupros, roubos, invasões de propriedades e sequestros. Sua onda de crimes começou em Ceilândia (DF), onde assassinou um empresário e seus dois filhos. A esposa e mãe das vítimas foi sequestrada e encontrada morta dias depois.

Após esse crime, Lázaro fugiu para Goiás e cometeu outros delitos, incluindo a morte de um caseiro no distrito de Girassol. A polícia iniciou uma grande operação de busca e captura envolvendo mais de 200 agentes, além de helicópteros e cães farejadores.

Durante a perseguição, Lázaro treinou habilidade em fugir e se esconder, o que dificultou o trabalho das forças de segurança. Ele também invadiu propriedades, roubou carros e armas, e fez reféns, sobreviveu várias vezes mesmo cercado pela polícia.

No dia 28 de junho de 2021, após 20 dias de buscas, Lázaro Barbosa foi localizado e morto em confronto com a polícia. Sua morte gerou debates sobre a atuação das forças de segurança e questões relacionadas ao sistema carcerário brasileiro, uma vez que Lázaro já havia sido preso anteriormente e fugiu da prisão em 2018.

No dia 15 de março de 2023, a Polícia Militar de Goiás foi acionada para apurar a violação do túmulo do criminoso.

Bandido da Luz Vermelha

João Acácio da Costa, o Bandido da Luz Vermelha [Luz.Vermelha]toma guaraná na padaria próxima à Casa de Custódia de Taubaté [SP]. [FSP-Primeira-27.08.97]*** *** (Crédito: Lycurgo Querido/Folhapress)

O “Bandido da Luz Vermelha” foi o apelido dado a João Acácio Pereira da Costa, um criminoso brasileiro que ficou muito famoso na década de 1960 por realizar diversos roubos e homicídios. Ele recebeu esse apelido devido ao seu modus operandi bastante peculiar: durante a execução de seus crimes, ele utilizou uma lanterna com luz vermelha para enxergar no escuro e não ser identificado.

Nascido em 1942 no estado de Santa Catarina, João Acácio começou sua vida no crime ainda adolescente. Ele se mudou para São Paulo na década de 1960, onde ganhou notoriedade pelos crimes que cometia. Durante sua onda de crimes, ele invadiu mais de 100 casas, cometeu quatro homicídios, além de estupros e roubos.

O Bandido da Luz Vermelha foi preso em julho de 1967, após uma intensa paixão policial. Após ser julgado e condenado, ele cumpriu pena em diferentes penitenciárias do estado de São Paulo. Em 1997, após cumprir 30 anos de prisão, recebeu liberdade condicional e foi transferido para o regime semiaberto.

João Acácio Pereira da Costa acabou sendo assassinado em 1998, em Joinville, Santa Catarina, em circunstâncias ainda não esclarecidas. A história do Bandido da Luz Vermelha teve um grande impacto na mídia brasileira da época, e sua vida foi retratada em filmesdocumentários e livros.

pedrinho matador

Pedrinho Matador, cujo nome verdadeiro é Pedro Rodrigues Filho, é um dos mais notórios assassinos em série do Brasil. Nascido em 1954 no estado de Minas Gerais, ele ficou conhecido por seus numerosos homicídios, estimados em mais de 70 vítimas, incluindo criminosos e pessoas envolvidas com o crime organizado.

A história de Pedro Rodrigues Filho é marcada pela violência desde seu nascimento, quando sofreu uma lesão no crânio em ocorrência de uma agressão de seu pai à sua mãe enquanto ela ainda estava grávida. Seu primeiro homicídio ocorreu quando ele tinha apenas 14 anos, quando matou um vice-prefeito de sua cidade por supostamente demitir seu pai por razões políticas. A partir de então, ele começou a caçar e matar criminosos e pessoas tóxicos ao crime, alegando que estava “limpando” a sociedade.

Pedrinho Matador foi preso pela primeira vez em 1973, e, durante sua vida no cárcere, cometeu várias mortes de outros detentos, incluindo o próprio pai, que também estava preso por homicídio. Ele alegou ter matado o pai por vingança, já que este havia matado sua mãe. Pedro Rodrigues Filho foi condenado a cumprir mais de 400 anos de prisão, mas a legislação brasileira limita o tempo máximo de detenção a 30 anos.

Em 2007, após cumprir 34 anos de prisão, ele foi libertado, mas foi preso novamente em 2011 por envolvimentos em motins e incitação à violência dentro de presídios. Ele foi solto novamente em 2018 e estava em liberdade até ser assassinado, em 2023.

A história de Pedrinho Matador gerou interesse da mídia e da sociedade, e sua vida inspirou documentários e produções audiovisuais.

O corpo do assassino em série conhecido como “Pedrinho Matador”, de 68 anos, foi encontrado em 5 de março de 203, em Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo. Ele foi morto a tiros e degolado.

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