BCN

Torcida coxa-branca preocupada com tanta improvisação


Quando os dirigentes mais racionais do Coritiba perceberam que o clube estava quebrado e sem condições de sair do atoleiro sozinho, aceitaram a negociação com a empresa que assumiu o clube nos termos da SAF – Sociedade Anônima do Futebol.

O que poucos sabem é que as tratativas começaram bem antes de o grupo empreendedor assinar o contrato com o Coritiba. Por exemplo, a não renovação do contrato do treinador Guto Ferreira, depois de ele ter ajudado a salvar o time do rebaixamento em 2022, teve a participação dos novos gestores, que optaram pela indicação do português António Oliveira.

Queimado após os fracassos no Paranaense e na Copa do Brasil, Oliveira caiu na primeira rodada do Brasileirão. Isso sim que é falta de planejamento! Foi contratado Antônio Carlos Zago, que se indispôs com o grupo de jogadores em seqüência tecnicamente desastrosa no campeonato.

+ Confira as colunas de Carneiro Neto no UmDois

Foi chamado Thiago Kosloski, que tentou melhorar o ambiente no elenco e, sobretudo, a organização tática e técnica do time. O primeiro grande golpe contra todos os planos foi o afastamento do artilheiro e melhor jogador, Alef Manga, pelos motivos que todos conhecem.

Inúmeras contratações foram feitas sem muito critério e o time se arrasta até hoje na andrajosa indigência de passes errados e chutes mal desferidos pela maioria. Tanto que o Cortiba caiu de novo.

Percebo a torcida coxa-branca preocupada com tanta improvisação que assinala o atual comando do futebol. O CEO, Carlos Amodeo, anunciou o retorno de Guto Ferreira para iniciar o plano de salvação ou de recuperação do futebol alviverde para a próxima temporada.

Cabe a pergunta: Não teria sido mais coerente a permanência do experiente e eficiente Guto Ferreira desde o ano passado?

Assista ao Carneiro&Mafuz #25

Sair da versão mobile