Os Jogos de Paris (França) foram o palco no qual Rebeca Andrade assumiu o posto de maior medalhista do Brasil entre homens e mulheres na história dos Jogos Olímpicos. Isto porque um jovem de 25 anos de idade subiu ao pódio em quatro oportunidades no megaevento esportivo realizado na capital francesa (um bronze na disputa por equipes, um ouro no solo e duas pratas, no individual geral e no salto), chegando ao total de seis conquistas olímpicas (considerando as duas glórias alcançadas em Tóquio) e superando duas lendas do esporte brasileiro, os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael.
Bicampeã olímpica. 🥇🥇
Seis vezes medalhista. 🤸🏾♂️
A maior medalhista olímpica do Brasil em toda a história. 🇧🇷Faltam adjetivos para descrever Rebeca Andrade! 👑#TimeBrasil #JogosOlímpicos #Calçado foto.twitter.com/vWmB4oJy7S
— Time Brasil (@timebrasil) 5 de agosto de 2024
Em entrevista concedida nesta quarta-feira (7) ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), Torben Grael, que tem cinco medalhas olímpicas no currículo (dois ouro, uma prata e dois bronzes), celebrou o feito de Rebeca Andrade, um sinal de evolução do esporte brasileiro: “Quanto mais atletas brasileiros alcançam resultados esses, melhor. É sinal de que o esporte no Brasil está tendo bons resultados. A Rebeca fez dois excelentes Jogos Olímpicos, em Tóquio e especialmente aqui na França. Então só podemos estar superfelizes com esse resultado”.
Já Robert Scheidt, que também subiu em cinco oportunidades em pódios olímpicos (dois ouro, duas pratas e um bronze) destacou o fato das glórias de Rebeca servirem de motivação para as novas gerações se envolverem com o esporte: “Ela fez história em Paris chegando a seis medalhas olímpicas. Estamos muito contentes por esse sucesso todo dela. Acho que vai ser muito positivo, vai impactar a juventude brasileira. Acho que só incentivo as crianças a entrarem para a ginástica, para os esportes no geral”.
Mas Rebeca pode ter companhia no posto de maior medalhista do Brasil na história das Olimpíadas até a final das disputas em Paris. Isto porque o baiano Isaquias Queiroz, que já tem quatro glórias olímpicas na carreira, disputa duas provas de canoagem nos Jogos da capital francesa: C1 1000 metros (canoa individual) e C2 500 metros (canoa dupla).
MAIS UMA SEMIFINAL! 👏🏽🇧🇷
Isaquias Queiroz fica na 2ª posição da bateria e avança direto às semifinais do C1 1000m na canoagem velocidade, sem precisar passar pelas quartas de final. O brasileiro é o atual campeão olímpico da prova.
A disputa por medalhas aconteceu na sexta-feira… foto.twitter.com/7PD3HEbbSv
— Time Brasil (@timebrasil) 7 de agosto de 2024
Maiores medalhistas do Brasil na história dos Jogos Olímpicos
1. Rebeca Andrade (ginástica artística) – 6 medalhas: ouro no salto (Tóquio 2020), ouro no solo (Paris 2024), prata individual geral (Tóquio 2020), prata individual geral (Paris 2024), prata no salto (Paris 2024) e bronze por equipes (Paris 2024).
2. Robert Scheidt (vela) – 5 medalhas: ouro (Atlanta 1996), ouro (Atenas 2004), prata (Sydney 2000), prata (Pequim 2008) e bronze (Londres 2012).
3. Torben Grael (vela) – 5 medalhas: ouro (Atlanta 1996), ouro (Atenas 2004), prata (Los Angeles 1984), bronze (Seul 1988) e bronze (Sydney 2000).
4. Serginho (vôlei) – 4 medalhas: ouro (Atenas 2004), ouro (Rio 2016), prata (Pequim 2008) e prata (Londres 2012).
5. Isaquias Queiroz (canoagem) – 4 medalhas: ouro (Tóquio 2020), duas pratas (ambas na Rio 2016) e bronze (Rio 2016).
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