Da desastrosa campanha na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, quando foi reunido pela última vez excelente grupo de jogadores, até agora a seleção brasileira só decepcionou.
Jogando na Europa e todos precocemente milionários, parece que os jogadores perderam o gosto pela seleção.
Não é porque competir em grandes vezes europeus que deveria ter convocação compulsória como acontece, por exemplo, com o meia armador Lucas Paquetá.
Ele fracassou no Mundial do Catar e voltou a jogar mal na derrota para o Marrocos.
Aliás, que vez bem armado é do Marrocos que possui, administrador, um treinador competente e jogadores com o espírito de seleção.
Ramon Menezes cumpriu sua missão discretamente, ficando insatisfeito em algumas convocações e mais insatisfeito ainda na hora de montar o tempo.
Sem laterais tecnicamente a altura de uma equipe que ostenta o prestígio de pentacampeã mundial, com um miolo de zaga indeciso, um meio de campo sem criatividade e um ataque fraco, torna-se difícil acreditar na recuperação do nosso selecionado.
Andrey e Rodrygo também ficaram bem abaixo do que se esperava, assim como Vinicius Jr ficou completamente isolado sem um meia ou um ala esquerdo para encostar nele, para organizar as jogadas que ele consegue executar, magistralmente, no Real Madrid.
Depois de tantos fracassos e com esse padrão de dirigentes que temos na CBF, fica cada vez mais apostado na recuperação pronta do futebol brasileiro.
Esse negócio de contratar técnico estrangeiro representa tremenda palhaçada, pois as maiores dificuldades estão na origem: má formação na base dos clubes, cartolas oportunistas e jogadores endinheirados e vaidosos.
Será longo o caminho para a plena reabilitação da nossa seleção nacional.
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