Já rebaixado para a Série B do ano que vem e com atletas dispensados na reta final do Brasileirão, o técnico Guto Ferreira não esconde que o foco do Coritiba está no planejamento e, principalmente, na montagem do elenco para 2024.
Depois da derrota para o Red Bull Bragantino pela penúltima rodada neste domingo (3), por 1 a 0, o treinador contou como tem sido sua rotina, da comissão técnica, departamento de futebol e outras áreas do clube.
“A gente acorda bem cedo, não só eu, muita gente dentro do clube, responsáveis por esta situação. Muitas vezes às 8h já estamos conversando de futebol e normalmente estamos saindo do clube às 18h30, 19h. Mas devido à comunicação facilitada hoje por WhatsApp e outros programas, ela não se encerra antes das 22h, 23h”, revelou. “Ou seja, nós estamos vivendo o clube muito mais de 12h, 14h por dia, trabalhando incessantemente. Não é o Guto, é toda a estrutura do Coxa. O trabalho já começou, a temporada 2024 já começou”, disse em entrevista coletiva à imprensa.
Parte relevante desse trabalho é para formar o elenco que vai buscar o retorno à elite nacional no ano que vem. Além de dar mais chances e “cancha”, como ele mesmo disse, para atletas da base – contra o Red Bull Bragantino seis titulares eram crias do Coxa – Guto e o clube buscam uma mescla para formar o grupo também com jogadores mais rodados.
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“O mercado não é fácil. E a adequação de mercado e o poder de convencimento, a venda das ideias do projeto são importantes. E são elas que daqui a pouco vão fazer com que o Coritiba consiga trazer jogadores, que de repente equipes de Série A gostariam de contar, e o Coritiba chegou antes, porque prospectou, foi em cima antes e conseguiu convencer que o projeto do Coritiba é grande”, destacou.
