Ex-Atlético e atualmente no América-MG, o lateral-direito Marcinho foi condenado a três anos e seis meses de prisão em regime aberto, por homicídio culposo de um casal de professores, em 2020, quando jogava pelo Botafogo. A pena será convertida em prestação de serviços sociais.
O crime aconteceu na capital carioca, quando Marcinho abasteceu o casal na Avenida Sernambetida e fugiu sem prestar socorro. Segundo a investigação do caso, o jogador abandonou o veículo a cerca de 600 metros do local do acidente.
A consideração de Marcinho foi assinada pelo juiz Rudi Baldi Loewenkon, da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O jogador também teve a carteira de habilitação suspensa pelo mesmo período da sentença.
Ainda segundo o TJ-RJ, Marcinho consumiu bebidas alcoólicas no dia do crime e testemunhou que o carro estava em alta velocidade.
O laudo também aponta que o pedestre estava fazendo a travessia da via em local errado. O veículo estará entre 86 km/he 110 km/h em uma via de velocidade máxima de 70 km/h.
Pelo fato de a pena ter sido inferior a quatro anos, entre outros requisitos do Código Penal, a Justiça substituiu a pena de privação de liberdade pela prestação de serviços sociais.
Relembre a passagem de Marcinho pelo Athletico
O lateral chegou ao Furacão de forma discutida em 2021 e gerou críticas pelos setores da torcida rubro-negra. Ao todo, Marcinho fez 57 jogos com a camisa do Athletico e conquistou a Copa Sul-Americana daquele ano.
O jogador de 25 anos foi afastado do clube por decisão do presidente Mario Celso Petraglia, após cometer pênalti nos acréscimos da partida contra o Palmeiras, no primeiro jogo da Recopa Sul-Americana, na Arena da Baixada.
Apesar de ter sido defendido pelos companheiros, ele foi hostilizado pela torcida, que já carregava uma enorme resistência à sua contratação.
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