Jorge Jesus não está nos planos atuais da CBF para ser o novo técnico da seleção brasileira. A entidade pretende concentrar esforços em tentar convencer o italiano Carlo Ancelottido Real Madrid, embora o cenário não seja simples.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, trata a hipótese de fechar com Jorge Jesus como parte de uma série de notícias infundadas sobre o assunto.
A CBF acompanha à distância movimentos que consideram lobby em torno do técnico, que deu entrevista no fim de semana falando que quer treinar o Brasil. O Mister fica sem contrato ao termo da temporada no Fenerbahçe, da Turquia.
“Quem não gostaria de treinar o Brasil? Só se ouviu a treinar o Real Madrid ou o Barcelona. Se estou disponível a assumir uma seleção? Poucas, mas pode ser uma hipótese. Só aceitaria que poderia dar títulos”, afirmou o técnico do Fenerbahçe.
CONVERSA PARALELA
O ex-goleiro da seleção brasileira Julio Cesar assumiu o Lisboa, em Portugal, e se deparou com o treinador português. Julio Cesar voltou a reforçar o lobby para tentar colocar Jorge Jesus como “plano B” da seleção, caso Ancelotti não fechasse, segundo Bruno Andrade informou no De Primeira.
O ex-goleiro sabe que Jorge Jesus não fica na Turquia e, por isso, se reuniu com o treinador no fim de semana; Ele fez isso sem qualquer procuração da CBF e a ideia é participar como intermediário, caso haja brecha. Uma conversa foi em tom informal.
A PRESSÃO SOBRE O PRESIDENTE DA CBF
Ednaldo mantém a promessa de que em junho, no próximo jogo da seleção, já terá um técnico contratado. A margem de erro (e de tempo) fica reduzida.
Ednaldo já deu um prazo que não cumpriu. Ele disse durante a Copa que, em janeiro, iria definir o substituto de Tite. Só que, depois, passou a adotar o discurso de que pode usar o tempo a seu favor, pensando no ciclo completo até a Copa 2026.
O dirigente centraliza o assunto na CBF e brinca que nem sua mulher tem informações sobre a busca pelo novo técnico da seleção.
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