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A SAF não garante sucesso e muito menos títulos

A SAF não garante sucesso e muito menos títulos

Há cinco Copas sem ganhar um título mundial, ainda sem a constituição da Liga Nacional de Clubes – a divisão em dois blocos é sinal de mais tempo perdido -, desconfiança generalizada nos dirigentes dos clubes e, sobretudo, da CBF e perda dos melhores jogadores para o exterior escancaram a grave crise do futebol brasileiro.

Nem mesmo a criação da SAF – Sociedade Anônima do Futebol – que deveria indicar a modernização gerencial nos tempos tem resultados apresentados.

Claro, já disse isso e repito: a SAF não garante sucesso técnico em campo e muito menos a conquista de títulos.

Tudo passa pela gestão dos contratados para transformar associações futebolísticas além de um bom negócio também em times vencedores.

Pelo que se pode observar, por enquanto, Palmeiras e Flamengo continuarão nadando de braçada com o Atlético-MG eo Atlético acompanhando de perto.

No caso do Furacão, o panorama é de uma clareza absoluta: com a permanência da revelação Vitor Roque até a final da temporada, a torcida pode sonhar com algum título de campeão.

Observando a movimentação dos participantes da Série A nos primeiros três meses, percebe-se que as coisas não mudaram muito.

O futebol brasileiro precisa evoluir com urgência. Está ficando cada vez maior a distância entre nós e o futebol europeu, que reúne os melhores jogadores, os melhores treinadores, os melhores árbitros e, obviamente, os melhores gestores.

Vejam o caso do Real Madrid, que não se cansa de ganhar títulos e, agora, com a aproximação do fim da carreira de personagens ilustres como Benzema, Kroos e Modric, arquiteta a formação do maior ataque do mundo com Mbappé, Haaland e Vinicius Jr .

Só falta combinar com o Paris Saint-Germain e o Manchester City que, naturalmente, não querem perder os seus principais goleadores.

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