Com a paralisação do campeonato para os jogos da seleção brasileira, Athletico e Coritiba ganharam 15 dias para avaliações, considerações, arrependimentos e outras “cositas más” antes das rodadas finais.
Assim, a desequilibrada dupla Atletiba tenta salvar o ano que se prenunciava promissor, mas se aproxima de um final melancólico. Tudo porque os dirigentes não conseguiram entregar para os torcedores o que prometeram no inicio da temporada.
Muito mais grave a situação do Coritiba que se aproxima, inexoravelmente, de novo rebaixamento depois de ter fracassado no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil. E não foi por falta de promessa, tanto por parte da diretoria institucional quanto da diretoria da SAF.
Muito dinheiro jogado fora no troca-troca insano de treinadores e nas más contratações com a honrosa exceção de Slimani.
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Mesmo sem poder contar com Robson e Marcelino Moreno – dois destaques do pobre elenco – por suspensão e Slimani lesionado, o treinador Thiago Kosloski tenta remontar o time para enfrentar o Fluminense no final de semana.
O Athletico falhou em quase todas as suas propostas, pois perdeu tempo com a dupla Felipão-Turra, foi eliminado em plena Ligga Arena por Flamengo e Bolívar, respectivamente na Copa do Brasil e na Libertadores, e decepciona nas rodadas decisivas do Brasileirão.
Só conseguiu livrar a cara com a conquista do título invicto do campeonato estadual.
Muito pouco para quem investiu mais de 120 milhões de reais na formação desse grupo.
Claro que as lesões sofridas por diversos jogadores atrapalharam, especialmente porque os suplentes não se mostraram a altura dos titulares. Especialmente na ala direita, na substituição do meia armador Christian e, sobretudo, dos atacantes Vitor Roque e Pablo.
O próximo desafio será o Vasco da Gama, sábado.
A salvação do ano seria o Coxa escapar do rebaixamento e o Furacão conseguir uma vaga na Libertadores.
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