A Venezuela libertou na última segunda-feira (23) mais 223 pessoas que foram presas após os protestos contra a reeleição do ditador Nicolás Maduro em julho. Com isso, segundo o Ministério Público do país, já são quase mil detidos que conseguem a libertação antes do Natal.
O MP iniciou uma revisão das prisões no mês passado, em meio a protestos de pais e amigos dos presos, que organizaram vigílias pedindo a soltura. Em comunicado divulgado na segunda, o órgão relatou então até um total de 956 solturas “realizadas no marco devido do processo, garantido pela Constituição da República”.
Desde a proclamação da vitória de Maduro para um terceiro mandato foram presas mais de 2,4 mil pessoas, acusadas de terrorismo e incitação ao ódio. Os protestos foram organizados após a oposição declarando que Edmundo González, adversário do ditador, foi o vencedor das eleições. A reeleição não foi reconhecida pelos Estados Unidos, União Europeia e outros países da América Latina.
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