A ditadura da Venezuela criticou nesta quinta-feira (12) as avaliações contra 16 funcionários públicos do país anunciadas pelos Estados Unidos mais cedo.
“A República Bolivariana da Venezuela rejeita, nos termos mais veementes, o novo crime de agressão pelo governo dos Estados Unidos da América contra a Venezuela ao importar medidas coercivas unilaterais, ilegítimas e ilegais a um grupo de funcionários do Estado, demonstrando, mais uma vez, o seu total desrespeito pelo direito internacional, pela autodeterminação dos povos e pela vontade democrática dos venezuelanos, num ato grosseiro com o qual procura cair nas boas graças de uma classe política que recorreu a práticas fascistas e violentas para colapso, sem sucesso, a democracia bolivariana”, apontou uma nota do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, divulgada nas redes sociais da pasta.
“Pouco se pode esperar a potência mais hostil e sanguinária que a humanidade já conheceu, responsável por milhões de assassinatos em todo o mundo com parceiros genocidas e uma história de indiferença às necessidades dos seus próprios cidadãos”, acrescentou a chancelaria chavista.
Os Estados Unidos anunciaram uma aplicação de avaliações contra 16 funcionários públicos da Venezuela, entre eles, membros do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e da Assembleia Nacional e juízes do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), para proclamarem a vitória do ditador Nicolás Maduro na eleição presidencial.
Também foram alvos de avaliações de membros das forças militares e policiais, devido à repressão pós-eleitoral no país, e do Ministério Público, pelo pedido de prisão do oposicionista Edmundo González (apontado pelos Estados Unidos como o real vencedor do pleito), solicitado pela Justiça chavista, o que o levou a deixar a Venezuela no último fim de semana.
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