
Os ministros da Economia da União Europeia fecharam um acordo nesta quinta-feira (13) para antecipar as tarifas alfandegárias sobre encomendas de baixo valor que chegam ao bloco. O Parlamento Europeu também precisa aprovar a medida.
Em 2023, a Comissão Europeia propôs a remoção da isenção para compras online abaixo de 150 euros a partir de 2028.
Mas, devido à concorrência que as lojas online chinesas Shein e Temu representam para a indústria têxtil e de vestuário dos países da UE, as tarifas, semelhantes à “taxa das blusinhas” aplicadas no Brasil, serão cobradas a partir do primeiro trimestre de 2026, informou a agência Reuters.
De acordo com a Comissão Europeia, 91% das remessas de comércio eletrônico para a UE com valor inferior a 150 euros vieram da China em 2024.
O comissário europeu para o Comércio e Segurança Econômica, Relações Interinstitucionais e Transparência, Maros Sefcovic, disse em uma carta ao bloco que será aplicada uma “taxa alfandegária temporária simplificada”.
“As indústrias europeias, em particular os retalhistas, têm enfatizado reiteradamente que essa exclusão da concorrência deve ser removida sem demora”, afirmou Sefcovic.
Segundo comunicado do Conselho Europeu, até 65% das pequenas encomendas que entram na UE são subfaturadas para evitar taxas aduaneiras de importação, o que, além do impacto na competitividade das empresas do bloco, causa preocupações ambientais, devido ao grande número de pacotes enviados.











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