Na terceira visita à Casa Branca do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, desde que Donald Trump retornou à presidência dos Estados Unidos, o mandatário americano disse nesta sexta-feira (17) que espera que a guerra no leste europeu termine logo e não seja necessário enviar mísseis Tomahawk para ajudar as forças ucranianas contra a Rússia.
Essa tem possibilidade de ser cogitada nos últimos dias, o que levou o Kremlin a alertar que, se concretizada, essa medida será considerada pelo regime do ditador Vladimir Putin um “passo hostil” dos Estados Unidos.
“Preferiríamos que eles [ucranianos] não precisassem de Tomahawks. Preferiríamos que a guerra acabasse”, disse Trump durante o encontro com Zelensky, segunda informações da emissora CNN.
“Eles são uma arma muito poderosa, mas também muito perigosa. E isso pode significar uma grande escalada. Pode significar que muitas coisas podem acontecer. Os Tomahawks são um assunto sério”, disse o presidente americano, que argumentou que os Estados Unidos também precisam desses mísseis.
“Também queremos Tomahawks. Não queremos abrir mão de coisas que precisamos para proteger nosso país”, afirmou. “Espero que consigamos terminar a guerra sem pensar nos Tomahawks. Acho que estamos bem perto disso.”
Na reunião, Zelensky parabenizou Trump pelo fim do fogo na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, intermediado pelos Estados Unidos. “Acredito que este seja o momento para acabar com a guerra da Rússia contra a Ucrânia”, projetou o ucraniano.
Na quinta-feira (16), Trump conversou por telefone com Putin e disse depois na rede Truth Social que deve se encontrar em breve com o ditador russo em Budapeste, na Hungria, após uma reunião de membros dos dois governos na próxima semana, em local a ser definido.
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