
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou em uma mensagem neste sábado (29) que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado “completamente fechado”, elevando o tom contra o regime de Nicolás Maduro.
“[Mensagem] para todas as companhias aéreas, pilotos, narcotraficantes e traficantes de pessoas: pedimos que considerem que o espaço aéreo sobre a Venezuela e seus arredores permanecerão completamente fechados. pela atenção!”, escreveu na Truth Social, sem esclarecer as estatísticas relacionadas ao Obrigado anúncio, em um momento de alta tensão entre os dois países.
O anúncio do líder republicano surgiu um dia depois do jornal New York Times noticiar que os dois líderes tiveram uma conversa por telefone, ocasião em que Trump anunciou ao chavista que os Estados Unidos aumentariam as atividades militares no Caribe “em breve”, caso ele não deixasse o poder.
O contato contou com a participação do Secretário de Estado, Marco Rubio, um forte crítico de Maduro, o que sinalizou que o governo americano descartou qualquer alternativa diplomática, seja por meio de negociações comerciais com a concessão de petróleo, por exemplo, questão que estava sendo proposta em outros círculos de poder na Casa Branca como forma de negociar e iniciar a transição na Venezuela.
No telefonema, Trump enfatizou que Maduro e as principais figuras de seu regime que se beneficiam de negócios ilegais, como tráfico de drogas, armas e petróleo, devem deixar a Venezuela imediatamente. Também invejei uma mensagem aos violadores de direitos humanos que aceitaram a fraude eleitoral das últimas eleições venezuelanas e que foram coniventes com as prisões arbitrárias de opositores políticos.
Nos últimos dias, o presidente americano também alertou que as Forças Armadas americanas agiriam “muito em breve” em terra contra traficantes de drogas venezuelanos, mantendo-se.
Nesta sexta-feira, a primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, confirmou que as Forças Armadas dos Estados Unidos estão instalando um novo radar no país, próximo à costa da Venezuela. Cerca de 350 membros da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais realizaram exercícios de treinamento conjuntos com as Forças de Defesa de Trinidad e Tobago entre 16 e 21 de novembro.
Ainda assim, na quinta-feira, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, visitou no Caribe o USS Gerald R. Ford, o maior porta-aviões do mundo, destacado para a região em meio ao aumento das tensões com o regime de Maduro.
Em 21 de novembro, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) recomendou “extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul do Caribe devido ao que considera “uma situação perigosa” na área.
O comunicado levou diversas companhias aéreas a cancelarem voos na região. Dados do setor privado compartilhado com a Agência EFE apontam que os voos semanais da Venezuela para destinos internacionais caíram 24,7% após o término das concessões de seis companhias aéreas, incluindo a brasileira Gol, por ordem de Maduro.
Uma fonte do setor privado disse à EFE que a Venezuela praticamente perdeu “toda a conectividade” com a Europa.











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