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Tony Bennett, ícone da música romântica americana e do jazz, morre aos 96 anos

Tony Bennett, ícone da música romântica americana e do jazz, morre aos 96 anos

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A artista foi contraída com Alzheimer em 2016 e a causa da morte não foi revelada. Ele ganhou 22 prêmios Grammy, dois Emmys e conquistou fãs com voz forte e cheia de personalidade. Tony Bennett, ícone da música romântica americana, morre aos 96 anos Tony Bennett, cantor americano ícone da música romântica e do jazz, morreu aos 96 anos. A informação foi confirmada por sua representante, Sylvia Weiner, nesta sexta-feira (21). Uma postagem foi feita em seguida nas redes sociais dele. “Tony nos deixou hoje, mas ainda outro dia ele estava cantando em seu piano, e sua última música foi ‘Cause of you’, seu primeiro hit. Tony, por causa de você nós teremos suas músicas em nossos corações para sempre.” O cantor completaria 97 anos no dia 3 de agosto. FOTOS: Veja momentos da carreira de Tony Bennett MAURO FERREIRA: Sinatra chamou Bennett de ‘o maior do mundo’ DAPIEVE: Cantor era a encarnação do sonho americano HOMENAGENS: Famosos lamentam a morte Tony Bennett em imagem de janeiro de 2018, em Nova York Evan Agostini/Invision/AP/Arquivo Bennett era conhecido por interpretar canções tradicionais da música americana como “I Left My Heart In San Francisco”. Ele tinha admiradores que iam de Frank Sinatra a Lady Gaga e lançou mais de 70 álbuns. O cantor ganhou 22 prêmios Grammy e dois Emmys. A causa da morte não foi anunciada e ele havia sido concebido com Alzheimer em 2016. A última aparição em uma apresentação ao vivo foi em agosto de 2021, ao lado de Lady Gaga, no Radio City Music Hall, em Nova York, no show “One Last Time”. Dias depois, o filho de Bennett anunciou que ele não faria mais nenhum outro concerto por ordens médicas. “Esta foi uma decisão difícil para tomarmos, já que ele é um artista capaz. Isto, porém, são ordens médicas… não estamos preocupados se ele é capaz de cantar. Estamos preocupados, de um ponto de vista física, com a natureza humana”, disse o filho, sobre o show no Radio City. Começo nos anos 50 O cantor começou sua carreira no início da década de 1950 e mostrou talento com a voz forte e cheia de personalidade. Crooner à moda antiga, cantou faixas como “because of You”, “Rags to Riches” e “The Good Life”. Com ” Because of You “, ficou por 10 semanas no topo da lista de músicas da revista “Billboard”. Tony Bennett no começo da carreira, quando lançou o hit ‘Cause of You’ Reprodução/Instagram do cantor Entre seus últimos trabalhos, estão duetos com nomes clássicos e contemporâneos. Em março de 2011, Bennett gravou com Amy Winehouse o single “Body and soul” nos estúdios Abbey Road, em Londres. A parceria entrou na discoteca “Duets 2”. Ele foi o último artista a trabalhar com Amy antes da sua morte prematura aos 27 anos. Com esse disco de parcerias, Bennett ocupou pela primeira vez na carreira o topo da lista dos álbuns mais vendidos da “Billboard”. Foram 179 mil cópias vendidas na primeira semana, segundo a publicação. O cantor registrou dois discos com Lady Gaga, “Cheek to Cheek”, de 2014, e “Love for Sale”, em 2021. Com o primeiro, quebrou o próprio registro ao se tornar a artista mais velho a emplacar um disco no topo da Billboard 200. O álbum apresenta Bennett e Gaga cantando clássicos como “Anything goes” e “Let’s face the music and dance”, e chegou a vender 131 mil na primeira semana de lançamento. Os dois se apresentaram juntos na cerimônia do Grammy em 2015. Na premiação, eles ainda venceram a categoria de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional. Tony Bennett recebe o Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Tradicional por ‘Tony Bennett on Holiday’, em 25 de fevereiro de 1998, em Nova York Matt Campbell/AFP/Arquivo Em 2021, Gaga falou sobre a parceria com Bennett e o segundo convite que recebeu do cantor: “Sempre fico honrada em cantar com meu amigo Tony, então é claro que aceitei o convite”. Bennett também trabalhou em colaboração com Diana Krall, Michael Bublé, Carrie Underwood, Beyoncé, entre outros artistas. Em 2012, ele lançou “Viva duets”, álbum bilíngue com artistas latino-americanos como Gloria Estefan, Thalía e as brasileiras Maria Gadú e Ana Carolina. O cantor conversou com o g1, em 2012, quando passou pelo país em turnê, aos 86 anos. Na época, ele dizia que não pensava em se propor. “Bem, amo ir ao Brasil e tive sorte de estar no país quando a bossa nova começou a virar moda. Eu reconheci imediatamente que seria um poderoso gênero musical”, disse na época.

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