
A Suprema Corte dos Estados manteve nesta quinta-feira (6) uma norma do governo do presidente Donald Trump que impede pessoas transgênero e outros membros da comunidade LGBTQIA+ de marcarem nos seus passaportes um sexo diferente do nascimento.
De acordo com a agência Associated Press, a decisão da instância final do Judiciário americano permite que a regra da gestão Trump, que havia sido suspensa liminarmente por outro corte, continue sendo aplicada enquanto um processo judicial sobre a questão tramita em tribunais inferiores.
Os seis juízes conservadores da Suprema Corte votaram pela manutenção da norma e os três progressistas votaram contra.
“Exibir o sexo de nascimento dos portadores no passaporte não ofende os princípios de igualdade de proteção mais do que exibir seu país de nascimento”, disse a maioria na decisão. “Em ambos os casos, o governo está meramente atestando um fato histórico sem submeter ninguém a tratamento diferenciado.”
Num voto de divergência, as três juízas progressistas alegaram que a norma sujeitava as pessoas que não se identificavam com o sexo de nascimento a “aumento da violência, assédio e discriminação”.
A ordem, emitida logo após Trump voltar à Casa Branca, no início do ano, retirou a possibilidade de escolha das opções masculino, feminino ou X na emissão de passaportes novos ou renovação do documento.
A regra do Departamento de Estado foi estabelecida depois que Trump afirmou, numa ordem executiva assinada em janeiro, que os Estados Unidos “reconheceriam dois sexos, masculino e feminino”, com base em certificações de nascimento e “classificação biológica”.










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