Doze pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas nesta quarta-feira (1º) por um tiro na cidade de Cetinje, em Montenegro, a cerca de 30 quilômetros da capital Podgorica, segundo informou o Ministério Público local nesta quinta-feira (2).
“Doze pessoas foram mortas, incluindo duas crianças”, disse aos repórteres a procuradora Andrijana Nastic, quando os números oficiais anteriores estimaram o número de mortos em “pelo menos dez”.
Quatro outras pessoas feridas estão em estado grave no hospital.
De acordo com o relato da procuradora, o homem, identificado como Aco Martinovic pela emissora pública “RTCG”, cometeu suicídio disparando contra a própria cabeça quando foi cercado pela polícia. Os policiais conseguiram transportá-lo ainda vivo para o hospital, mas ele morreu devido aos ferimentos.
A investigação sobre o tiroteio constatou que os assassinatos ocorreram em cinco locais diferentes da cidade e ocorreram em uma taverna.
As vítimas incluem familiares e filhos do dono da taberna, que também morreram, assim como alguns familiares do próprio autor dos disparos, segundo detalhou o Ministério do Interior no início desta manhã.
“Em cada local, uma inspeção foi realizada e as evidências foram coletadas, as quais serão consideradas. O autor dos assassinatos cometidos suicídio”, disse Nastic à emissora de televisão pública “RTCG”.
No primeiro local do crime, uma taverna onde ocorreu uma briga, quatro homens morreram. No segundo lugar, o homem matou mais quatro pessoas e, no terceiro, duas crianças. Nos dois últimos locais, tirei a vida de outras duas pessoas.
Segundo a mídia local, Martinovic era conhecido por seu comportamento errático e já havia sido acusado no passado de posse ilegal de armas.
Este é o segundo tiroteio em massa nos últimos dois anos e meio na cidade de Cetinje. Em ambos os casos, as pessoas que atiraram em vizinhos e parentes tinham condenações ou queixas anteriores por comportamento violento.
Em agosto de 2022, outro morador da cidade matou dez pessoas, incluindo duas crianças, e foi morto a tiros pela polícia após o crime.