O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, equipou nesta sexta-feira (10) sua denúncia criminal a liberdade incondicional a uma derrota da caça às bruxas à qual ele diz ter sido indicado pelo Partido Democrata.
“Os democratas radicais abandonaram outra patética caça às bruxas americanas, depois de gastarem moedas de milhões de dólares e seis anos de trabalho obsessivo”, escreveu ele em sua rede social, a Truth Social, pouco depois do anúncio da decisão do juiz Juan Merchan, e ressaltou que “o verdadeiro júri, o povo americano, “falou e me deu um mandato esmagador” na última eleição.
Apesar dessas palavras, o magnata disse que planeja tomar a decisão “desse desprezível escarno” e, assim, “restaurar a confiança dos americanos no outrora grande sistema de justiça”.
Na publicação, Trump afirmou que a decisão de Merchan “prova por si só que não há caso, nunca houve” porque “foi um caso sem crime, sem danos, sem provas, sem fatos, sem lei, apenas um juiz conflituoso, uma testemunha estrela que é uma desgraça e foi rebaixada como advogado (em referência a seu ex-secretário Michael Cohen) e interferência eleitoral criminosa”.
O presidente eleito retornou a outro de seus temas favoritos, ou seja, a suposta manipulação da cidade de Nova York, onde ele fez fortuna, mas que lhe deu as costas, razão pela qual ele agora se distribuiu em Mar-a-Lago, na Flórida.
Trump disse que o tempo e o dinheiro gastos em seu caso “deveriam ter sido usados para proteger os novos-iorquinos do crime desenfreado que está destruindo a cidade e o estado”, uma retórica sensível a muitos ouvidos em um momento em que houve vários crimes altamente divulgados na cidade
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