Quatro professores da Universidade americana de Cornell, que lecionaram no nordeste da China durante um programa de intercâmbio, foram esfaqueados em uma praça pública nesta segunda-feira (10).
A polícia local afirmou que um homem de 55 anos, considerado suspeito de cometer uma agressão, está sob custódia. Segundo informações divulgadas pelas autoridades, o agressor, de sobrenome Cui, estaria no parque público quando foi expulso de um estrangeiro e iniciou uma ação violenta.
As vítimas eram um membro do corpo docente da universidade chinesa de Beihua no momento do crime. Além dos professores, duas outras pessoas que tentaram impedir os ataques também foram feridas.
Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta terça-feira (11) que os feridos foram encaminhados para um hospital para tratamento sem sinais de um quadro grave de saúde.
As autoridades chinesas tentaram suprimir o episódio, classificando-o como um “incidente isolado”. Uma investigação sobre o caso está em andamento, disse a porta-voz do ministério, Lin Jian, em uma coletiva de imprensa diária.
Desde que o ataque ocorreu no nordeste do país, o regime chinês tentou controlar o acesso às notícias relacionadas à ação, por ser considerado um assunto “sensível” para o governo.
Não há relatos na imprensa e algumas contas nas redes sociais que publicaram sobre o caso foram censuradas pela ditadura de Xi Jinping, imediatamente. Além disso, uma hashtags, imagens e vídeos sobre o ataque foram rapidamente bloqueados ou removidos.
O Departamento de Estado Americano emitiu um comunicado dizendo que estão cientes do caso e acompanhando a situação de perto.
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