O líder do partido governamental da Coreia do Sul, Han Dong-hoon, pediu nesta sexta-feira (6) a suspensão “imediata” do presidente do país, Yoon Suk-yeol, de suas funções, por concluir ter ordenado a prisão de importantes líderes políticos, como o próprio Han, durante a lei marcial que ele surpreendentemente proclamou na última terça-feira.
“Tendo em vista as recentes revelações, acredito que seja necessário suspender imediatamente o presidente Yoon Suk-yeol de suas funções para proteger a República da Coreia (nome oficial do país) e seu povo”, afirmou Han durante uma reunião de emergência do Partido do Partido Poder Popular (PPP) no Parlamento.
Han disse ter confirmado “com evidências confiáveis” que Yoon deu ordens para prender tanto ele – líder do próprio partido do presidente – como Lee Jae-myung, que chefiava o principal partido de oposição, o Partido Democrático (PD).
De acordo com Han, essas “ações radicais” que permaneceram colocadas no país “em grande perigo” podem se repetir se o presidente, que será convocado a uma votação de impeachment neste sábado (7), permanecerá no poder.
O PPP convocou uma reunião de emergência que deverá discutir o voto a ser dado amanhã na sessão parlamentar programada para aprovar ou rejeitar o impeachment de Yoon.
As palavras de Han são interpretadas como um prenúncio do que seria uma nova mensagem para os parlamentares do PPP – a quem ele havia pedido no dia anterior unidade de voto para impedir o impeachment de Yoon – para que votassem a favor da moção para derrubá-lo .
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