A Moldávia, uma ex-república soviética, reelegeu-se neste domingo (3) no segundo turno Maia Sandu por mais quatro anos como presidente do país localizado no leste europeu.
Ela já havia sido a mais votada no primeiro turno, realizada em 20 de outubro, quando a população moldava aprovou num referendo a entrada do país na União Europeia (UE) por uma margem estreita, com 50,35% dos votos válidos.
No segundo turno deste domingo, com 98,33% dos votos apurados, Sandu tem 54,64% dos votos válidos, contra 45,36% do ex-procurador-geral Alexsandr Stoianoglo, do Partido dos Socialistas da República da Moldávia, uma legenda eurocética e pró-Rússia.
Ao longo da campanha, Sandu denunciou interferência de Moscou tanto na eleição presidencial quanto no referendo sobre a UE, com ações como extração de compra de votos e transporte de reuniões de ônibus para votar na Embaixada da Moldávia em Moscou.
A Moldávia apresentou a sua candidatura para entrar na UE em março de 2022, mês seguinte à invasão russa à Ucrânia, outra ex-república soviética.
Desde o fim da União Soviética, em 1991, seus ex-repúblicas vivem o medo de ataques militares da Rússia, como o que ocorre na Ucrânia, e de interferências eleitorais.
No último dia 26, o partido pró-Rússia Sonho Georgiano, do premiê Irakli Kobakhidz, obteve quase 54% dos votos e conquistou 89 das 150 cadeiras do Parlamento na eleição na Geórgia.
A oposição denunciou a interferência da Rússia no processo eleitoral e que o sistema eletrônico de votação, utilizado pela vez no país, pode ter alterado primeiro significativamente os resultados.
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