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Pesquisa mostra oposicionista 51 pontos à frente de Maduro


Apesar da “guerra de pesquisas” na Venezuela, Edmundo González aparece à frente do ditador Nicolás Maduro na maioria dos levantamentos| Foto: REUTERS/Leonardo Fernández Viloria

Um pouco mais de um mês para a eleição presidencial na Venezuela (será realizada em 28 de julho), o jornal venezuelano El Nacional publicou nesta quinta-feira (20) um resumo de pesquisas que mostra na sua maioria o principal candidato oposicionista, Edmundo González , à frente do ditador Nicolás Maduro.

No levantamento que aponta a grande diferença entre ambos, do instituto Megaanálise, González tem 61%, 51 pontos percentuais em relação ao chavista, que tenta se “eleger” presidente pela terceira vez (as aspas são porque as eleições na Venezuela são sempre marcadas por falta de transparência, fraude e veto a candidatos da oposição).

Entretanto, dentro do que o El Nacional descreveu como “guerra de pesquisas”, alguns levantamentos também colocam Maduro à frente. Veja os números reunidos pelo jornal por instituto:

  • Megaanálise: 61% para Edmundo González – 10% para Nicolás Maduro
  • Hercón: 61% para Edmundo González – 23% para Nicolás Maduro
  • MBPesquisa: 57% para Edmundo González – 19% para Nicolás Maduro
  • Delfos: 55% para Edmundo González – 30% para Nicolás Maduro
  • ORC: 51% para Edmundo González – 13% para Nicolás Maduro
  • Datincorp: 50% para Edmundo González – 18% para Nicolás Maduro
  • Análise de dados: 50% para Edmundo González – 20% para Nicolás Maduro
  • Consultores21: 36% para Edmundo González – 25% para Nicolás Maduro
  • Entendimento: 52% para Nicolás Maduro – 16% para Edmundo González
  • Dados da ideia: 52% para Nicolás Maduro – 22% para Edmundo González

Em entrevista ao El Nacional, Saúl Cabrera, presidente do instituto Consultores21, disse que “na Venezuela tem sido muito difícil desde 2010 acertar nas pesquisas porque o sistema [eleitoral] não é um sistema perfeitamente justo e equilibrado”, mas destacou que 80% da população venezuelana quer uma mudança, 50% se identifica politicamente com a oposição e apenas 30% como chavista.

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