Promotores Federais do Brooklyn, em Nova York, relataram denúncia contra um cidadão paquistanês suspeito de participar de um plano, com envolvimento do Irã, que tinha o objetivo de matar o ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021), candidato republicano à Casa Branca.
Segundo informações da CNN, Asif Merchant, de 46 anos, foi rápido para Nova York e entrou em contato com assassinos de aluguel com o objetivo de encomendar os assassinatos de Trump e de ex-funcionários atuais do governo dos Estados Unidos.
De acordo com a denúncia, o plano era que os crimes ocorreram entre o final de agosto e o início de setembro, mas Merchant foi preso em 12 de julho, logo após se encontrar com os supostos assassinos de aluguel, que na verdade eram policiais disfarçados.
No dia seguinte à prisão do paquistanês, Trump foi ferido em um atentado a tiros na Pensilvânia. Poucos dias depois, foi revelado que a segurança do ex-presidente havia sido reforçada devido à possibilidade de ataques encomendados pelo Irã.
À época, Teerã negou participação em qualquer plano para matar Trump, que, segundo autoridades americanas, seria uma retaliação pela morte de Qasem Soleimani, ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica, morto num ataque de drones americanos em 2020, quando o era republicana presidente dos Estados Unidos.
Por enquanto, não foi comprovada nenhuma conexão entre Merchant e Thomas Matthew Crooks, autor dos disparos contra o ex-presidente e que foi morto no local do atentado ocorrido em julho.
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