Os ministros das Relações Exteriores dos países do G7 fizeram um apelo quarta-feira (31) para que o resultado das recentes eleições na Venezuela “reflita a vontade do povo venezuelano”, e pediram às autoridades do país que divulguem as atas eleitorais eleitos “ com total transparência”.
“Pedimos aos representantes eleitorais que compartilharam imediatamente todas as informações com a oposição e os observadores independentes”, afirmaram em um comunicado conjunto os países do G7, composto por Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Japão e Itália, este último ocupando a presidência rotativa do grupo.
O G7 também se mostrou preocupado com a situação no país após as eleições: “Relatórios de observadores independentes nacionais e internacionais levantaram sérias preocupações sobre os resultados anunciados das eleições”, observou.
Além disso, afirmou ter suspeitas “sobre a forma como foi a suspensão do processo eleitoral, sobretudo no que diz respeito às irregularidades e à falta de transparência na contagem final dos votos”.
“À medida que o processo se desenvolve, pedimos a moderação máxima no país e uma solução importadora e democrática”, acrescentaram os chefes da diplomacia dos países do G7, segundo o comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores italiano
Nas eleições presidenciais do último domingo (28), o órgão eleitoral, composto por chavistas, proclamou o ditador Nicolás Maduro como vencedor, em meio a protestos e denúncias de oposição de manipulação de resultados.
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