
Uma nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA, revelada pelo presidente Donald Trump, reposiciona a América Latina como foco da política externa americana. A medida que visa combater o crime e a influência da China na região, abre a porta para possíveis intervenções no Brasil.
Em que consiste essa nova política de segurança dos EUA?
Trata-se de uma mudança de foco da política externa americana, que deixa de priorizar a Europa e o Oriente Médio para se concentrar na América Latina. A estratégia é uma atualização da “Doutrina Monroe”, uma política antiga que buscava afastar a influência de potências estrangeiras do continente americano. O objetivo agora é combater o crime organizado, o narcotráfico, a imigração ilegal e a presença crescente chinesa na região.
Como essa estratégia pode afetar o Brasil diretamente?
A nova política dá aos Estados Unidos o direito de intervir em qualquer país da região — inclusive com o uso da força —, caso identifique ameaças à sua própria segurança. A recusa do Brasil em classificar facções como o PCC e o Comando Vermelho como grupos terroristas, por exemplo, pode ser interpretada de forma negativa e implementação de ações americanas em território nacional, segundo analistas.
Qual é o papel da China nesse novo cenário?
A Casa Branca passará a monitorar de perto a influência chinesa, que tem crescido na região por meio de investimentos em tecnologia, energia e infraestrutura. As relações de empresas ou do governo brasileiro com a China em setores estratégicos, como o de minerais raros, passarão a ser avaliadas pelos EUA sob a ótica dos interesses americanos, o que pode gerar atritos diplomáticos e comerciais.
Como o governo brasileiro tem reagido?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem mantido uma postura dupla. Ao mesmo tempo que ofereceu colaboração a Trump no combate ao crime, também manteve conversas secretas com o ditador venezuelano Nicolás Maduro. A decisão de não classificar facções como terroristas é vista como uma tentativa de evitar o pretexto para futuras intervenções americanas.
Existem negociações em andamento entre Brasil e EUA?
Sim. Lula tenta reverter um tarifaço de 50% sobre as importações brasileiras e as tarifas impostas pelos EUA. Recentemente, houve um cenário positivo de Washington, que retirou o ministro Alexandre de Moraes da lista de sancionados da Lei Magnitsky. O gesto foi visto como um sinal diplomático em meio ao aumento da pressão americana na região.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.
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