
Um relatório da ONG Liga Antidifamação (ADL, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (22) revelou que, dos funcionários nomeados pelo prefeito eleito de Nova York, o democrata Zohran Mamdani, pelo menos 20% têm ligações com grupos antissionistas – ou seja, contrários a Israel.
De acordo com informações do jornal The Times of Israel, que teve acesso ao relatório da ADL, a ONG apurou os laços políticos de cerca de 400 funcionários nomeados por Mamdani, eleitos em novembro e que tomarão posse em 1º de janeiro.
Entre os grupos anti-Israel com quem esses indicados têm ligações, estão a Nação do Islã (cujo líder, Louis Farrakhan, é conhecido pelas declarações antissemitas), à qual ao menos quatro nomeados estão relacionados, e o Estudantes pela Justiça na Palestina (Estudantes pela Justiça na Palestina).
Segundo o Times of Israel, o relatório apontou que um dos indicados por Mamdani disse que a “resistência” palestina foi “justificada” um dia após os ataques terroristas do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023.
Outra ocorrência nas redes sociais é uma declaração que afirma que os sionistas são piores que nazistas e que “sionistas nunca são judeus” de verdade.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, Mamdani foi questionado sobre o relatório. “Devemos distinguir entre antissemitismo e críticas ao governo israelense, e os relatórios da ADL ignoram frequentemente esta distinção, desviando a atenção da crise muito real do antissemitismo”, afirmou.
Mamdani será o primeiro prefeito muçulmano de Nova York. Durante a campanha, ele afirmou que Israel cometeu genocídio na guerra na Faixa de Gaza e disse que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que tem contra si uma ordem de prisão emitida pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), será detido caso viaje para Nova York durante seu mandato.

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