
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tentou nesta terça-feira (28) que as Forças de Defesa israelenses (FDI) realizassem “ataques poderosos” na Faixa de Gaza, após ter acusado o grupo terrorista Hamas de ter violado o acordo de cessar-fogo entre as duas partes.
“Após consultas [com o gabinete] de segurança, o primeiro-ministro Netanyahu instruiu os militares a realizarem imediatamente ataques poderosos na Faixa de Gaza”, afirmou o gabinete do primeiro-ministro em comunicado, segunda informações do jornal The Times of Israel.
O periódico israelense informou que tropas israelenses em Rafah, no sul de Gaza, foram alvo de ataques dos terroristas mais cedo e reviveram contra os agressores.
Na semana passada, dois soldados do FDI já foram mortos em um ataque na área de Rafah; Na ocasião, o Hamas disse não ter responsabilidade pelas ações de seus membros nas áreas de Gaza controladas pelas forças israelenses.
Uma porta-voz do governo israelense também havia anunciado nesta terça-feira que o Executivo tomaria medidas após a entrega por parte do Hamas dos restos mortais de um refém, o qual, segundo o Exército, já havia tido parte dos restos mortais resgatados em 2023 e enterrada.
Já em 19 de outubro, um confronto entre membros de uma unidade da polícia do Hamas e as tropas em Rafah culminou em uma onda de bombardeios israelenses em todo o enclave, embora Israel sustente que o cessar-fogo continue em vigor.
Oficialmente, o cessar-fogo entrou em vigor no último dia 10 e faz parte da primeira fase do plano de paz proposto pelos Estados Unidos, aceito por Israel e pelo Hamas. Essa etapa prevê a libertação de todos os reféns israelenses que permaneceram em Gaza em troca de prisioneiros palestinos.
Todos os 20 reféns vivos já foram libertados, mas ainda não foram entregues os restos mortais de 13 dos 28 reféns mortos.











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