O governo da Malásia anunciou nesta sexta-feira (20) que autorizou o reinício das buscas ao voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu com 239 pessoas no Oceano Índico em março de 2014.
Em entrevista coletiva, o ministro dos Transportes da Malásia, Anthony Loke, indicou que está negociando um acordo para que a empresa de exploração britânica Ocean Infinity realize a busca pelos destroços do avião em uma área de 15 mil quilômetros a oeste da Austrália.
Loke falou sobre as informações da Ocean Infinity sobre a possível localização do avião como “credíveis” e acrescentou que espera rever um acordo no início de 2025, após especificar as condições.
“Esta nova busca será realizada sob o princípio de 'sem localização, sem pagamento'. Segundo este princípio, o governo da Malásia não terá que pagar quaisquer taxas ao Ocean Intinity se os restos do avião não forem encontrados”, disse o ministro.
Loke disse que os esforços das autoridades malaias para encontrar o avião visavam permitir que as famílias colocassem fim a esta tragédia.
O voo MH370 partiu em 8 de março de 2014, cerca de 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim, quando, ao sair do espaço aéreo da Malásia e entrar no Vietnã, desviou-se de sua rota em direção ao sul do Oceano Índico, sem que as causas ainda sejam desconhecidas.
A bordo do Boeing 777, estavam 153 chineses, 50 malaios (12 parte da tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos.
Inicialmente, Malásia, China e Austrália realizaram uma busca conjunta em cerca de 120 mil milhas quadradas no Oceano Índico, mas encerraram as operações em janeiro de 2017, depois de não terem conseguido encontrar os restos mortais.
A Ocean Infinity também tentou localizar o avião em uma área de 25 mil quilômetros quadrados entre janeiro e junho de 2018, sem sucesso.
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