O Itamaraty informou à Gazeta do Povo que ao menos 12 brasileiros morreram desde o início da Guerra na Ucrânia, em 2022, quando o país foi invadido pela Rússia. Entre as vítimas estão ex-militares, estudantes de medicina e voluntários que atuaram no conflito.
O caso mais recente foi de Tiago Nunesde 19 anos, voluntariamente no combate. A prefeitura de Rurópolis (PA), cidade natal do jovem, confirmou sua morte na última quinta-feira (28). “É com muito pesar que a Prefeitura de Rurópolis lamente a triste notícia da morte do jovem ruropolense morto em combate na Guerra da Ucrânia”, declarou em nota oficial.
No entanto, o Itamaraty informou à Gazeta do Povoque segue mantendo contato com a família de Tiago Nunes, desaparecido desde quinta (28), mas Nunes não foi inserido na lista de brasileiros mortos no conflito.
Outra vítima foi Antônio Hashitanide 25 anos, natural do Paraná e estudante de medicina no terceiro ano pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Nas redes sociais, o estudante relatou seu sonho de construir uma escola em uma comunidade carente na Tanzânia, na África.
Presidente da Ucrânia critica Lula por postura sobre guerra
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou no dia 23 de novembro o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva por permitir que a declaração da cúpula do G20 fosse “fraca” em relação à guerra na Ucrânia, sem mencionar a Rússia. Zelensky não foi convidado para o encontro.
“O comunicado do G20 mostrou uma posição fraca”, afirmou Zelensky durante a 3ª Conferência Internacional sobre Segurança Alimentar, de acordo com o portal Ukrinform. Ele lamentou que Lula tenha demonstrado, segundo ele, uma postura desfavorável ao conflito. “Infelizmente, o líder do Brasil se mostrou no lado fraco em relação a essa guerra.”
Apesar das críticas, Zelensky destacou ter tido “um bom diálogo” com Lula em um encontro anterior nos Estados Unidos. “O Brasil é um grande país, e sei que a maioria das pessoas apoia a Ucrânia. agradeço por isso. Mas, se queremos relações normais entre nossas nações, devemos apoiar as pessoas, e não os agressores, como Putin”, concluiu o presidente ucraniano.
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