Os líderes da oposição ao ditador venezuelano Nicolás Maduro divulgaram nesta terça-feira (31) uma mensagem em que prometem continuar lutando para que Maduro deixe a carga para o qual foi reeleito de forma fraudulenta.
María Corina Machado, impedida de concorrer à Presidência na eleição de 2024, e Edmundo González, que foi o principal concorrente de Maduro no pleito, gravaram um vídeo em que tentaram encorajar a oposição ao regime venezuelano.
No vídeo, González afirma que, em 2024, o povo da Venezuela se manifestou, “com absoluta clareza”, o desejo por “liberdade, democracia e prosperidade”. “Quero pedir a todos os venezuelanos que assumammos juntos o compromisso de fazer valer esse mandato em 2025”, ele conclama. “Nosso país necessita que cada um de nós cumpra o seu dever, como mandam a Constituição e as leis”, acrescenta.
María Corina Machado promete retomar, ainda em janeiro, as manifestações contra Maduro. “Está muito perto o momento de nos vermos novamente nas ruas da Venezuela, para cobrar a vitória de 28 de julho”, promete María Corina em um trecho do vídeo. Ela também apela a que “estão dentro e fora da Venezuela”, e especifica especificamente os “civis e militares”.
Fraude eleitoral
Segundo o resultado oficial, Maduro derrotou González por 52% a 43,2% nas eleições de julho de 2024. Mas as autoridades eleitorais, sob a influência de Maduro, se recusaram a apresentar todas as atas de votação. Uma recontagem feita por observadores independentes com base nas atas disponíveis indicadas uma vitória de González, que teria obtido mais de dois terços dos votos.
O governo dos Estados Unidos e o Parlamento Europeu aprovaram González como o vencedor da disputa.
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