A ditadura da Venezuela acusou mais uma jornalista do país, Carmela Longo, de terrorismo. Segundo informações do site Efeito Cocuyo, ela também foi acusada de crime de incitação ao ódio, numa audiência virtual realizada nesta segunda-feira (26).
Longo é delegado do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP), que informou que ela foi libertada após ser presa no domingo (25) pela Polícia Nacional Bolivariana (PNB) durante uma operação na casa dela – que, segundo o Órgão Sindical, foi realizado sem apresentação de ordem judicial.
O paradeiro do jornalista seguiu desconhecido durante quatro horas, até que o SNTP conseguiu confirmar que ela estava presa na Direção de Investigações Criminais (DIP) do PNB em Maripérez, Caracas. O filho adolescente de 17 anos de Longo também foi detido, mas liberado em seguida.
Apesar de ter sido colocado em liberdade, o jornalista não poderá sair do país, deverá comparecer periodicamente ao tribunal de controle antiterrorismo e foi proibido de falar publicamente sobre o caso, de acordo com o Efeito Cocuyo.
O SNTP já havia informado no último dia 7 que quatro jornalistas, enquanto presos cobriram as manifestações contra o resultado oficial fraudulento da eleição presidencial de 28 de julho, foram acusados pela Justiça de terrorismo.
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