Depois de uma série de ataques contra alvos do grupo terrorista Hamas, as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram ter retomado as ações de cessar-fogo na região de Gaza, neste domingo (19). O acordo teria sido violado mais cedo pelos terroristas.
Em um comunicado oficial, a FDI confirmou que as ações seguem a determinação do governo de Israel. “Continuaremos aplicando o acordo de cessar-fogo e respondendo com firmeza a qualquer violação do mesmo”, aponta o comunicado.
Durante a manhã, terroristas do Hamas utilizaram um míssil antitanque e dispararam contra tropas do IDE. Em resposta, as forças israelenses lançaram um contra-ataque na região de Rafah, no sul de Gaza.
“Após a violação do cessar-fogo por parte do Hamas, o primeiro-ministro Netanyahu fez uma consulta com o ministro da Defesa e os chefes do sistema de segurança, e tentou agir energicamente contra alvos terroristas na Faixa de Gaza”, informou o governo israelense em comunicado à agência EFE.
Conflitos do Hamas com grupos locais
Segundo uma fonte do braço armado do Hamas informada à EFE, o grupo havia iniciado uma operação em Rafah para eliminar Yasser Abu Shabab, líder da milícia rival conhecida como “Forças Populares”. Mas militares israelenses atuaram para apoiar Shabab, iniciando ataques cruzados e causando a explosão de uma escavadeira israelense.
Desde o cessar-fogo iniciado no dia 10 de outubro, o Hamas vem tentando reafirmar seu poder em Gaza e enfrenta aglomerados locais que o desafiam. Várias pessoas morreram nesses confrontos, e o grupo terrorista executou homens vendidos em praça pública, segundas imagens divulgadas nas redes sociais nos últimos dias.
Com o Hamas enfraquecido por dois anos de guerra, esses clãs podem assumir o controle de Gaza antes que a administração provisória delineada por Trump assuma a administração do enclave palestino.
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