Nesta quarta-feira (2), as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram as primeiras baixas em sua operação militar contra o Hezbollah no sul do Líbano, confirmando a morte de oito militares israelenses. As vítimas fizeram parte de diferentes unidades de combate e foram atingidas em confrontos intensos com terroristas do Hezbollah.
Entre os soldados mortos, são membros da unidade de elite chamada “Egoz”, uma força especial externa para operações em terrenos difíceis e embates diretos com grupos extremistas armados. O capitão Harel Etinger, de 23 anos, comandou uma equipe desta unidade e perdeu a vida em combate, assim como o sargento de primeira classe Noam Barzilay, de 22 anos, o sargento de primeira classe Or Mantzur, de 21 anos, o sargento de a primeira turma Nazar Itkin, de 21 anos e o capitão Itai Ariel Giat, de 23 anos, que fazem parte da Unidade de Engenharia de Combate Yahalom. Eles foram mortos durante um tiroteio contra terroristas do Hezbollah em uma vila no sul do Líbano. A batalha também vitimou o capitão Eitan Itzhak Oster, além de deixar outro oficial e quatro soldados gravemente feridos.
Além dos soldados da unidade Egoz, dois membros da unidade de reconhecimento da Brigada Golani também perderam a vida em um combate separado. O sargento de segunda classe Almken Terefe, de 21 anos, e o sargento de segunda classe Ido Broyer, de 21 anos, foram mortos, e um terceiro soldado ficou gravemente ferido. Um terceiro incidente envolveu a mesma brigada, resolvido em um combatente da equipe médica da 51ª Batalha também gravemente ferido.
Os combates ocorreram em meio à incursão militar de Israel no sul do Líbano, que teve início na última segunda-feira (30). O objetivo das ações, segundo o IDE, é desmantelar as infraestruturas militares do Hezbollah, localizadas perto da fronteira entre os dois países. As operações são uma resposta ao risco crescente representado pelo Hezbollah na região. Nesta quarta, a organização terrorista libanesa reivindicou sucessos em repelir forças israelenses na cidade de Oddaisseh, situada nas proximidades da fronteira. O Hezbollah afirmou ter infligido baixas medidas ao repelir os soldados israelenses, mas Israel não se pronunciou sobre isso.
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