O influenciador político e fundador do site Islã e informaçãoElias d'Imzalène, enfrentou uma denúncia do Ministério do Interior da França após uma declaração em uma manifestação pró-Palestina em Paris, onde ele teria convocado os participantes para promover uma intifada, segundo relatado o jornal Le parisiense na terça-feira (10 ).
Segundo a imprensa francesa e outros jornais internacionais, foram publicadas umaagens e vídeos na rede social X do comício, onde d'Imzalène questionou uma multidão se ela estava pronta para “realizar uma Intifada em Paris, nos subúrbios, nos bairros”.
O influenciador político contínuo: “isso deve ser feito para mostrar a eles [o lado de Israel na guerra] que o caminho para a libertação vem de nós, começa em Paris e passa por Marselha, e em breve Jerusalém será libertada”.
Depois das declarações, d'Imzalène ainda fez acusações contra o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente francês, Emmanuel Macron, apoiadores de que Israel se defenda da agressão do Hamas na Faixa de Gaza. Segundo ele, os mandatários são “cúmplices do genocídio”, fazendo referência aos números divulgados pelo Hamas de que mais de 40 mil morreram no enclave nos 11 meses de conflito.
O governo francês, por meio do ministro do Interior, Gérald Darmanin, preparou relatórios sobre o caso, a fim de contribuir uma investigação nos tribunais do país contra o ativista.
Darmanin disse à agência de notícias AFP que d'Imzalène estava infringindo o Artigo 40 da constituição por “provocação para se armar contra a autoridade do Estado ou contra uma parte da população, estimulando ataques intencionais à vida e integridade das pessoas, neste caso pessoas de nacionalidade israelense ou de fé judaica, bem como pessoas que detêm autoridade pública”.
O artigo 40 diz ainda que, “qualquer autoridade contida, qualquer funcionário público que, no exercício das suas funções, tome conhecimento de um crime ou contravenção é obrigado a notificar sem demora o Ministério Público da República”.
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