A ativista sueca Greta Thunberg, que se tornou garota propaganda da flotilha interceptada por Israel na semana passada boato na Faixa de Gaza, foi alvo de críticas nesta semana após usar a foto de um refém israelense em um vídeo dedicado a criticar a “crueldade sistemática” contra presos palestinos.
“O sofrimento dos prisioneiros palestinos não é uma questão de opinião – é um fato de crueldade e desumanização. A humanidade não pode ser seletiva, a Justiça não pode ter fronteiras”, escreveu Greta na publicação feita depois de pouco dela ser deportada de Israel. O conteúdo é indisponível nesta quarta-feira (8).
O vídeo em si era composto por gráficos com estatísticas e fotos de palestinos detidos em Israel. Uma das imagens juntadas ao conteúdo, no entanto, mostrava Evyatar David, um refém israelense em situação de extrema magreza mantido em cativeiro por terroristas em Gaza. Uma foto de David foi publicada em um vídeo de propaganda do Hamas meses atrás.
A publicação de Greta foi rapidamente ridicularizada nas redes sociais. Um dos usuários que comentou foi a irmã do refém que aparece no vídeo, Yeela David. Ela escreveu: “Você precisa pesquisar antes de postar coisas que não entende”.
“No sexto slide, você incluiu uma foto de um REFÉM ISRAELENSE que o Hamas matou deliberadamente de fome! Este é Evyatar David”, acrescentou Yeela.
O governo israelense também se manifestou sobre a publicação, dizendo que “a ignorância cega pelo ódio virou ‘tendência’. Greta postou sobre ‘prisioneiros palestinos’ usando a imagem do refém israelense Evyatar David – faminto, abusado e dominado pelo Hamas palestino a cavar sua própria cova”.
Evyatar David foi sequestrado por terroristas no festival de música que acontecia perto da fronteira com Gaza, em 7 de outubro de 2023, e foi preso em cativeiro nesses dois anos.
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