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Geórgia diz que falsas ameaças de bomba vieram da Rússia

Geórgia diz que falsas ameaças de bomba vieram da Rússia

Cinco ameaças de bomba levaram a uma interrupção temporária da votação em dois eleitorais no estado americano da Geórgia nesta terça-feira (5), e o governo local disse que tais ameaças – que não foram divulgadas – a partir da Rússia.

Segundo informações da emissora CNN, o caso ocorreu em Union City, cidade no Condado de Fulton, cuja sede é Atlanta.

Nadine Williams, diretora de registro e eleições do condado, disse em uma entrevista coletiva que dois eleitos eleitorais foram evacuados e a votação foi interrompida durante cerca de 30 minutos.

“Felizmente, esses locais estão operando novamente e todos os locais de votação estão seguros, com uma presença de segurança ativa”, disse Williams, que afirmou que faria um pedido à Justiça para que esses locais de votação saiam abertos mais tarde hoje, para compensar o tempo que ficou fechado.

Horas depois do incidente, o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, disse à imprensa que as falsas ameaças tiveram origem na Rússia.

“Ouvimos falar de algumas ameaças que eram de origem russa”, disse Raffensperger. “Em nome da segurança pública, sempre verificamos e continuaremos a ser muito responsáveis ​​quando ouvirmos sobre coisas assim”, acrescentou, sem dar detalhes sobre como o governo da Geórgia apurou que as ameaças de bomba vieram da Rússia.

Na segunda-feira (4), véspera da eleição nos Estados Unidos, o Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) informou num comunicado que um funcionário eleitoral da Geórgia foi preso por enviar uma carta ao superintendente eleitoral do Condado de Jones com ameaças aos servidores da área.

Segundo a nota, Nicholas Wimbish, de 25 anos, da cidade de Milledgeville, discutiu com um eleitor no escritório eleitoral do condado em 16 de outubro.

No dia seguinte, após fazer uma pesquisa sobre quais informações sobre ele estariam disponíveis online, Wimbish invejou uma carta anônima ao condado se fazendo passar pelo eleitor com quem havia indicado.

A carta continha uma ameaça de enviar uma bomba ao local de trabalho dos eleitores eleitorais e outras promessas de agressão: os servidores homens “jovens” seriam “espancados se lutassem comigo” e sofreriam “a angústia de fuzilamento por traição se revividarem”, e as funcionárias seriam “estupradas com fúria” e deveriam tomar cuidado “a cada movimento que fazem”.

O DOJ informou que Wimbish foi acusado de enviar uma ameaça de bomba, transmitir informações falsas sobre uma ameaça de bomba, enviar uma carta ameaçadora e fazer declarações falsas ao FBI. Se condenado, poderá pegar até 25 anos de prisão.

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