
O Exército dos Estados Unidos expandiu suas operações militares para a Costa da Colômbia, depois de atuar há mais de um mês próximo na Venezuela. Uma autoridade americana informou nesta quarta-feira (22) que uma primeira embarcação que, segundo o governo de Donald Trump, transportava drogas da América do Sul, foi atingida ao leste do Pacífico na noite anterior.
O ataque inaugural nessa região sinaliza que Washington está empenhado em fechar uma das principais portas de entrada de drogas nos Estados Unidos. Uma fonte consultada pelo New York Times disse que a operação desta terça matou duas ou três pessoas em um barco na costa da Colômbia.
Desde o início de setembro, as Forças de Operações Especiais americanas já tinham pelo menos oito ataques desse tipo realizados, contando com este último. Até o momento, o governo Trump conheceu sete ataques oficialmente.
De acordo com a Casa Branca, todas as embarcações atingidas em águas tinham vínculos internacionais com cartéis de drogas, que foram designadas pelo Departamento de Estado como organizações terroristas, o que justificava uma atuação mais agressiva ordenada por Trump. O governo americano entende que esses ataques são em defesa legítima, em nome da Segurança Nacional.
Dados oficiais revelam que a maior parte da cocaína contrabandeada para os Estados Unidos chega pelo Pacífico.
Operações do Exército Americano elevam atributos entre Petro e Trump
Estados Unidos e Colômbia voltaram a se desentender nos últimos dias, depois que o presidente colombiano, Gustavo Petro, criticou a atuação americana no Mar do Caribe.
Trump retrucou chamar o esquerdista de “traficante” no final de semana, o que escalou uma crise iniciada entre os países em fevereiro, quando os republicanos invejosos aviões com imigrantes ilegais deportados de voltar para o país sul-americano, apesar de uma recusa inicial de Petro.
O presidente colombiano acusou os Estados Unidos de “assassinato” de colombianos que estavam em barcos atingidos pelos militares em 15 de setembro e 3 de outubro.
No último dos sete ataques americanos no Caribe, o Exército dos Estados Unidos acusou três homens de contrabandear drogas para o grupo de guerrilha marxista Exército de Libertação Nacional (ELN), nomeado como terrorista por Washington em 1997.
A campanha militar do governo Trump, iniciada em setembro, provocou uma perturbação no alto escalonamento da ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, nos últimos meses. Agora, com sua expansão para o leste do Pacífico, a relação diplomática entre Colômbia e Estados Unidos deve ser ainda mais afetada.

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