EUA atacam outro barco de narcoterroristas perto da Venezuela

O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, realizou nesta terça-feira (14) uma nova operação militar contra o narcotráfico no Caribe. Segundo o próprio mandatário, o ataque eliminou seis narcoterroristas a bordo de um embarque nas proximidades da costa da Venezuela.

Em publicação na rede Truth Social, Trump disse que, sob sua autoridade, “o Secretário de Guerra planejou um ataque cinético letal contra um navio afiliado a uma Organização Terrorista Designada (DTO) que realizava narcotráfico na área de responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos – logo ao largo da costa da Venezuela.”

O presidente americano detalhou que a inteligência dos EUA “confirmou que o navio traficava narcóticos, estava associado a redes narcoterroristas ilícitas e transitava por uma rota conhecida” de carrinhos de droga. Trump acrescentou que o ataque “foi conduzido em águas internacionais” e resultou na morte de “seis narcoterroristas do sexo masculino”. Nenhum militar americano ficou ferido durante a ação.

A publicação de Trump foi acompanhada por um vídeo em que é possível ver uma pequena embarcação sendo atingida por um projeto e explodindo em chamas.

A ofensiva faz parte de uma série de operações lançadas pelos Estados Unidos desde setembro contra o narcotráfico no Caribe. Segundo registros oficiais, ao menos cinco ataques já foram realizados, três deles próximos à Venezuela e outro nas imediações da República Dominicana.

No último dia 5, o próprio Trump anunciou a eliminação de outro embarque no Caribe e sugeriu que o país poderia “em breve transferir suas operações antinarcóticos do mar para a terra”. Dois dias antes, o Pentágono também confirmou um ataque contra embarcações usadas no transporte de drogas.

As ações navais fazem parte do esforço do governo americano para combater redes de narcotráfico que, segundo Washington, têm vínculos com grupos terroristas e governos hostis à política dos Estados Unidos. O regime de Nicolás Maduro, por sua vez, vem denunciando o aumento da presença militar americana no Caribe, classificando-o como “uma ameaça de ataque contra a Venezuela”.

Trump e altos funcionários de sua administração acusam Maduro de liderar uma ampla rede de narcotráfico regional – acusação negada pela ditadura chavista, que afirma estar sendo alvo de uma “campanha de agressão” por parte de Washington.