Além dos casos registrados na Geórgia, ao menos outros três estados americanos – Arizona, Michigan e Wisconsin – tiveram episódios de falsas ameaças de bomba em eleitores eleitorais nesta terça-feira (5), quando foram realizadas as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
O secretário do Estado do Arizona, Adrian Fontes, disse numa entrevista coletiva que houve ameaças em quatro locais de votação no Condado de Navajo, e que as autoridades estaduais têm “motivos para acreditar” que a origem é a Rússia. A ameaça foi descartada, assim como nos outros estados que tiveram casos semelhantes.
“Não temos motivos para acreditar que qualquer um dos nossos candidatos ou qualquer um dos nossos locais de votação esteja em qualquer tipo de perigo”, disse Fontes.
Mais cedo, o FBI havia informado que as ameaças de bomba “parecem ter origem em domínios de e-mail russos”.
Segundo a CNN, devido à interrupção temporária da votação para que tais alertas fossem selecionados e descartados, as urnas ficarão abertas por mais tempo em vários dos locais afetados – no Condado de Gwinnett, Geórgia, o horário para votar vai até as 19h58 locais (21h58 de Brasília). O horário de fechamento das urnas em todo o estado foi às 19h locais (21h de Brasília).
Todos os estados afetados por ora são estados-pêndulo, ou seja, aqueles sem tendência definida para a vitória dos democratas, de Kamala Harris, ou dos republicanos, de Donald Trump, e que são decisivos para desempatar a disputa.
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